segunda-feira, 17 de setembro de 2007

FOTOS DO CAJUMÃ

VEJAM O QUE SER CAJUMEIRO:

Essa é a minha turminha da facul, eita povo arretado!!!!

Essa é a turma que se formará with me!!!

Eu e Francisco César, só diversão.

Eu já entrosado com a galera da tarde!

Pura Diversão, mais galera da tarde.

Essa turma também é peso-pesado

Essa ái é Nely Santos, responsável pelo Projeto Cajumã

Fábio “o cordelista”, eu e o repentista!!!! Divina Pastora.

Esses aí não valem nenhum centavo!!

Essa é a turma do aprendizado de etiqueta na mesa.

André, o do meio, num tem jeito...

A turminha fashion.

Em cima de uma carroça...

FIM

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

OS INDIGESTOS

No meu MSN, tenho classificação pra tudo, classifico todas as pessoas que adiciono para bater papo, tem classificação para Amigos, que são os meus verdadeiros amigos, aqueles que de fato eu gosto de conversar, trocar figurinhas e coisa e tal, alguns parentes os coloco nessa classificação, já que não tenho muito parente adicionado no meu MSN, num total tenho 64, depois vem, seguindo na ordem, os Amigos da Faculdade, esses são pra facilitar na hora de procurar, são poucos usuários dessa classificação que costumo conversar, pois já os encontro praticamente todos os dias na faculdade, tendo esse um total de 25 adeptos, posteriormente tenho os Coisa do Passado, são pessoas que já tive no mínimo uma conversa interesseira, ou até uma pegação, ou até trocas de beijos ou até quem sabe sexo, ou até mesmo quem me interessava no MSN e depois de alguns papos já não ocupam mais o espaço de interesse que nutria, provavelmente ocupavam outra classificação, hoje pertencem a do Coisa do Passado, tendo este um total de 19, após vem Colegas do Trabalhos, pois estão aqui inseridos aqueles que trabalham ou que já trabalharam comigo, pessoas que por afinidade torna-se pessoas conivente para uma relação de amizade fora do setor de trabalho, tendo assim um total de 25, na seqüência tenho Desconhecidos, são pessoas que me adicionam, que adiante tenho uma conversa agradável, mas que de fato eu não conheço nem faço idéia de onde nos conhecemos, muito raramente ando teclando com as pessoas desse grupo, estou pensando em desativar essa classificação e reagrupar os integrantes deste para outro canto, ou até mesmo deletar todos, tendo assim um total de 26 integrantes, em seguida criei mais uma classificação mais recente que comentarei por último, dando continuidade temos os Interessantes, estes são os que de fato me interessam, os que tem algo do tipo um provável contato mais pessoal e íntimo, uma coisa mais regada ao love song, pessoas que realmente me excita só em conversar, tendo 28 pessoas, em seguida tenho os Outros Contatos que são aqueles que recentemente me adicionam e que estão em questão de dias ou até mesmo de segundos, propensos a serem bloqueados e ou excluídos, ou que seguirão pras demais classificações, hoje tenho um total de 49 pessoas, e pra finalizar, num ato de rebeldia criei categoricamente a classificação de Indigestos, que são aqueles que não me apetecem de forma alguma conversar, vale ressaltar, todos estão bloqueados, são aqueles que os tenho ainda guardados por uma questão emergencial como o uso do e-mail para aviso ou recado, são pessoas que a depender do interesse pode ser desbloqueados, mas que após satisfação do interesse voltam a ser bloqueados, todos são imigrados das demais classificações, tendo um total de 21 pessoas, com grande probabilidades de aumentar com o passar dos dias.
Agora, fico a imaginar, alguns leitores devem está curiosos, se digladiando consigo mesmo, a saber, em qual classificação estão, mas devo dizer, tranqüilize-se, o que depende da classificação é quanto seu caráter e personalidade exposta a mim!

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

PRESSÃO ALTA / HIPERTENSÃO

Sabe quando você se sente imbatível, um verdadeiro super-homem a lá nordestino? E de repente se ver sem nenhuma força e sendo capaz de ser destruído por uma formiga, e não a formiga atômica e sim uma formiga comum, indefesa. E foi assim que por hora senti ao saber que sofro de hipertensão e dig-se de passagem, gravíssima, com pressão de 14/9, um caso extremamente arriscado. Após uma bateria de exames que rotineiramente sou submetido levo esse choque imediato, a priori não tomei como um fato de urgência, mesmo após todo um aparato médico que tive, inicialmente. Somente tomei a noção do risco que corro com essa tal de hipertensão gravíssima quando fui pesquisar sobre as mazelas que por ventura pode acontecer caso eu não tenha um cuidado mais específico, como por exemplo, uma morte súbita, pois a tal doença é conhecida ou apelidada por “morte silenciosa”, que vai generalizando sem dá nenhum indícios aos portado e de repente este pode ser apreciado com infarto, infarto este que casualmente não poderá ter uma solução instantânea e lvar conseqüentemente a morte.
Jamais pude perceber que tal situação poderia me deixar tão preocupado, estou agora correndo para manter regular minha pressão. Descubro que esse problema é um presente familiar, nunca tinha me dado conta, pois meu avô já se submeteu por três vezes a operação cardio vascular, minha tia desde de 9 anos sofre desse mal também, então obviamente, seguindo a linha genealógica eu ou meus irmãos estavam propensos a herdar essa patologia familiar. Fui agraciado.
Mas agora é correr contra o tempo, saber ponderar nos meus hábitos alimentares e corriqueiros do dia-a-dia, poupar o máximo possível de sal, e começar a fazer exercícios específicos. Bebida alcoólica praticamente será nula, só em ocasião muito, mas muito importante, seguindo as normas da etiqueta. Colocarei meu plano de fazer Yoga nesse período, já tinha interesses após fazer algumas aulas, mas o tempo das minhas ocupações ia de encontro com o horário da yoga, agora, tenho por obrigação separar e abdicar de tais exercícios, pois mais vale ter uma vida saudável e viver mais do que se acabar de trabalhar pra um bem estar momentâneo e uma rápida passagem nesse plano terrestre.
Agora só me resta aproveitar mais a vida e me cuidar!!!!

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 4 de setembro de 2007

DESLOCADO OU DESACOSTUMADO?

Tem certos locais que não me ambiento mais, sabe lá Deus quais os verdadeiros motivos que me levam a tirar tais conclusões, pois estou na flor da idade com vinte e poucos anos e desfrutando de bastante saúde, tirando obviamente minha hipertensão já controlada, mas que não me restringe a nada, no quesito diversão, só é dosar um pouco de sal e bebida alcoólico e pronto. É como a imagem acima, às vezes me sinto em alguns locais um tanto quanto indigestos, mas que outrora me faziam vibrar e de certa forma me agraciava com certos prazeres, diga-se de passagem, promíscuos, mas que não deixavam de ser prazeres, assim, como a mulher que se olha pro espelho de forma penetrante e que se ajeita conforme doutrina popular lhe pede, fica entediada, expressa no seu olhar um pesar, talvez a situação familiar que lhe obriga a viver não seja condizente com o que seus sentidos lhe rogam, mas é submetida a tão rigorosa conduta, talvez sua veste de dormir reflita sobre esse trauma vigente, seu marido logo-logo ia dar graça de sua presença e a mesma teria que cumprir suas plenas funções de mulher.
Praticamente é dessa forma que me sinto quando estou em certos recintos, na verdade só devo está presente se na verdade me agrada, mas o que de fato me agrada são as presenças dos meus estimáveis amigos, mas com o passar do tempo cada qual tem suas fantasias ameaças, suas charretes faltando alguns minutos para se transformarem em abóboras e eles necessitam sair correndo desesperadamente, exagero da minha parte, mas um tem problemas com seu amor na porta pra entrar na festa e não entra, menos uma, o casal de amigos é num grude só, nem água gelada desgrudava os dois, menos dois, outra só vive a circular, falar com todos conhecidos e conhecidas parecia uma deputada a pedi votos, já menos uma e o outro que é mais aloprado que nunca, não dava pra seguir seus passos, menos um, findando assim sempre sozinho nos cantos.
Não estou mais propenso a agarrações, esfregações e coisa e tal, como era de costume noutros tempos de plena adoração à luxúria. Prefiro saborear uma boa companhia, como o dos meus amigos ou alguém em especial, ver um bom filme ou até mesmo os péssimos, fazer viagens rápidas pra sair um pouco da rotina na qual sou submetido e assim fazer uma parada obrigatória no setor intelectual que pra mim é de maior valia. Pra mim tornou-se meramente cansativo essa incessante busca pela outra parte, é extremamente desconfortável a tal situação.
Encontros e desencontros eis a resposta pro enunciado acima!

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 1 de setembro de 2007

O ESCREVER

No dia que a palavra se for
Serei somente o espectro da voz
Trarei dentro de mim o rancor da imortalidade
A viuvez da literatura
O ardor do chorar e do pesar
O que serei sem escrever tais coisas?
Um verdadeiro nada
Uma história sem a eternidade
O fim sem seu conteúdo
A mágica sem seu efeito
O brilho sem a emoção
Correrei louco pelas pistas
E subirei na arvore da peste
Saberei que eu sem ela serei somente um eu
Que o gelar da notoriedade não me faz calar
De emoção
Por hora a outra parte da laranja
Sabes ouvir
E sabes interpretar conforme vai desenhando
A protuberante magia da sexualidade
A protuberância do órgão genital
Que só penetra ao fornicar
Um dia se foi necessária a repreensão
Exclusão ditatorial
A arte em pedaços
A literatura esfrangalhada
As palavras descompostas e descobertas
A letra da pena
A carta de amor
A poesia ébria

Por: Alisson Meneses de Sá

LIÇÃO PRA TODA UMA VIDA

Estávamos sentados num banco, digo eu e uma amiga da faculdade que aqui prefiro não mencionar seu nome, estávamos passando um certo tempo fora da sala de aula, a aula não estava essas coisas, estávamos entediados e resolvemos sentar num banco no pátio e conversar sobre bestialidades corriqueiras da vida. De repente passa a nossa frente uma moça morena e de corpo mais ou menos defino, seus cabelos eram negros e ondulados, extremamente enormes e bem cuidados, ela estava muito bem vestida, como lhe era bastante peculiar e sempre de bom astral, sorrindo pra todos, quando passou pela nossa frente nos cumprimentou e seguiu seu destino à sala de aula. Minha colega com expressão dúbia indagou, se dirigindo àquela moça que acabara de passar, dizendo: “Nossa ela nem parece que passa pelo que passa”. Eu sem saber de nada, pois meu único contato com aquela moça era só assuntos que correspondiam à faculdade e nada mais, jamais tivera um contato mais íntimo com ela, eu fiquei sem entender a expressão de minha colega e interroguei curiosamente, qual era o problema daquela moça que se mostrava sempre tão feliz e disposta, daí minha colega me contou o que de fato sabia, o irmão daquela menina estava com câncer no cérebro, e que segundo os médicos ele tinha pouco tempo e vida, que o rapaz possuía trinta e poucos anos e que recebeu a notícia assim de supetão inesperadamente, ela mais uma vez deixou escapar com uma expressão negativa quanto a conduta daquela moça, pois achava que ela deveria se portar como outra, pois nem parecia que ela passava pelo que passava, pois parecia que não dava importância pra a situação do irmão. Eu ouvi aquilo e tomei um baita susto, fiquei a imaginar que todo o tempo que aquela criatura que estava ali ao meu lado tinha perdido completamente seu tempo na academia, porque parece que nada fez efeito, naquele momento queria está longe, não queria ouvir aquilo, queria vomitar aquilo que escutara, achei aquilo o cúmulo do absurdo, pra uma estudante de história, que vê no passado uma maneira primordial de atuar melhor no presente e melhorar consideravelmente seu futuro. Fiquei calado, não conseguia mais abri a boca nem sequer fazer mais companhia aquela criatura em estado de inércia, achei melhor me retirar. Saí, mas fiquei a pensar naquilo, em como as pessoas têm verdadeira adoração pelo trágico, o quanto às pessoas ovacionam o lado péssimo das coisas, isso não foi um caso restrito daquela minha amiga não tenho conhecimento de pessoas que adoram que as outras tenham pena dela, pessoas que quanto mais infelicidade puder passar para sentir-se afagada pelo próximo mais prazeroso fica e se beneficiam. Na situação daquela moça que tem o irmão no caso extremo que é o estado terminal que se encontra, as pessoas não enxergam que se trata da melhor forma de lidar com tal situação, qual o objetivo de se entregar à dor pelo que passa a família, pois se angustiando você auto se destrói como também prejudica uma provável recuperação do enfermo. Mas isso jamais passa pela cabeça das pessoas, temos que nos convalescer com a situação erroneamente e nos prendermos as meras circunstâncias. Daí, começo a perceber que talvez a minha felicidade seja irritante pra algumas pessoas, pois, tenho algo em comum com aquela moça, sempre chego disposto e com sorriso no rosto, é óbvio que tenho problemas e que apesar de não parecer tenho um coração pulsando aqui dentro, mas tento canalizar tais problemas de outra forma, rebatendo com o vigor que tenho em mostrar a minha felicidade, talvez, isso pra pessoas que nada evoluíram no tempo seja um crime e se assim pensam só tenho que lamentar porque a vida agente só vive uma vez e é tão curta pra eu ta lamento assim com facilidade.

Por: Alisson Meneses de Sá

CAROLINA

E foi me deleitando nas entrelinhas da Obra de Casimiro de Abreu intitulado “Carolina” que tive o prazer de entrar na história, ou melhor, visualizar todo o contexto muito bem escrito, logo me remeti os fatos e todos acontecimentos a uma pessoa que faz parte constante do meu convívio social, ressalto antecipadamente que não desejo o trágico fim de Carolina para a pessoa que ao ler projetei a imagem. Foram acontecimentos super parecidos, claro que seria difícil, mas nunca impossível igualar os fatos da literatura de Casimiro com a realidade na qual vivo. Para conhecer a vastidão de sua obra também fui buscar mais informações sobre o autor fazendo um apanhado em suas obras e lendo algumas obras instantaneamente lembrei de uma poesia que fui obrigado a decorar para recitar em sala de aula logo no primeiro ano científico, ficou marcado e quase não precisa ler, vinha automaticamente à memória cada estrofe, “Meus oito anos” – Ah! Que saudades que tenho da aurora da minha vida da minha infância querida... Bons tempos, e hoje tenho a verdadeira noção do que é literatura e seu valor intelectual. Mas voltando pro texto de Carolina, visualizei meu primo querido Mig no papel de Carolina, que tanto amou Augusto, mas este último tendo por obrigação e amor a sua pátria teve que viajar e deixar Carolina, mas prometendo voltar um dia, Carolina após algum tempo longe de Augusto vê na farsa de Fernando sua saída para um outro amor, é enganada, perde a honra e se ver obrigada a sair de casa e viver como uma meretriz, quando reencontra com Augusto e num trágico acidente pede perdão e se mantém distante dele, com muito desgosto adoece e sem chances para recuperação manda uma carta para seu amado Augusto suplicando seu perdão, pois mal sabia ela que ela estava perdoada há muito, e esse é o fim trágico da pobre Carolina. Não posso aqui externar as correlações de meu primo com a história de Casimiro de Abreu, mas devo salientar que ambas se assemelham, só tendo no final, histórias distintas, pois a do romance trata-se de uma maior sensibilidade onde o período também dificultava as comunicações e o da vida real ainda ta pra acontecer.

Por: Alisson Meneses de Sá