terça-feira, 29 de maio de 2012

EVENTO GASTRONÔMICO

DIA DAS MÃES


Saber cozinhar não é só ser eficiente na elaboração de pratos saborosos, requintados e criativos, ultrapassa até o desejo de satisfazer um determinado público porque saber cozinhar vai além da pele, perpassa o coração e atinge a alma.
Ontem, foi só uma pequena demonstração do que somos capazes de fazer e estamos aptos a enfrentar o mercado de peito aberto, desbravando toda as adversidades que nos são impostas na perspectiva de fazer um trabalho HARMONIOSO, como diz Luciana.
Desculpas pela emoção na qual fui tomado durante minha fala ontem é porque de uma certa forma lavei minha alma com show de competência, habilidade e integração que demos ao apresentar os 60 pratos. O mérito não vai para nenhuma estrela A nem B, vai pra toda constelação porque o que sobra de tudo isso é a aprendizagem, é a sensação de dever cumprido, no sentido de que nossa capacidade foi respeitada individualmente onde não foi preciso nos acomodar nos saberes alheios como sustentáculo, pq o que ficou evidenciado foi o respeito as limitações e das opiniões.

Que venham outros desafios, outros eventos.


Chefs: Luciana Maria Silva, Lucas Vieira, Lucio Leandro, Érico Tavares Silva, Pedro HP, Rodrigo Gabriel, Marta, Shirley, Tiago Rodrigues, Tiago G Barbosa, Isac Nils, Cláudia Leite.
Professores: Claudio Marcos Praxedes Dias, Maria Fernandes, Amintas Neto Diniz.
Gestão: Reilane Guimaraes, Leonardo, Elvis, Débora, Helder, Pedro, Angela (Lene), Ednilson, Galo, Eveline, Joyce, Tia, Ancélio.....

Por: Alisson Meneses de Sá

PENSEI...






Fui bruscamente tomado por uma dose cavalar de intensidade sentimental, consegui visualizar, por pouquíssimo espaço de tempo, o panteão dos que se entregam as concepções dadivosas dos apaixonados. Suspirei e até suspiro pelo despertar do dia, pelo cantar dos pássaros e até pelo labutar das formigas. Despertei de um estado covarde e talvez letárgico de viver para e com o outro ajustando modos e formas na perspectiva de buscar o complemento integrador. O despertar me mantém ouriçado no sentido de que as portas não se fecharão após o ridículo; a permanência se faz salutar para as novas vivências, novas paixões e novas entregas, acompanhando a mais diversa forma de encantamento que o outro é capaz de evidenciar.
Consegui me despir mesmo ferido, sendo assim tocado sem ao menos gemer com o toque na ferida aberta. Evidenciei naquela roupas toda condição do meu “eu” e talvez essa transparência e completa entrega tenha configurado o desfecho que se tomou, quem sabe, acompanhado de risos e gargalhadas de satisfação.
Não busco entender homem como figura complexa, pois é dessa complexidade que surjo, pois motivos óbvios para dizimar o alheio é dado pela vida de maneira irrestrita na condição de apaziguadores de problemas. Assim vamos nos montando, nos construindo e fazendo nossa história na amplitude complexa que a vida nos oferece, não corro para que não pensem que estou fugindo, haja vista a imensa sensação de impotência que se enraíza com tais comportamentos.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 25 de maio de 2012

EM TEMPO DE CHUVA







Eis que o tempo é de chuva e a vontade é de perpetuar no enlace da minha cama e do meu edredom, trocando o espreguiçar por sonhos, o meu esmorecer por simpatias, palavras e sorrisos que vem de longe. Escrever sentimentos é o que me conforta nessa infinidade de pensamentos que habita o canto precioso dos meus desejos. É no despertar do amanhecer, na organização mental das minhas atribuições diárias, que habitualmente tento organizar, onde você aparece, sem pudor, devastando toda estrutura de conforto que se apaziguava dentro de mim e assim vou despertando no espreguiçar descontente, pois os meus pensamentos tentam te alcançar, alcançar não só o seu ser físico, mas o seu espírito, tento entrelaçar os seus desejos nos meus, até os mais devassos, pervertidos e incontidos que porventura povoaram seus sonhos numa madrugada de sonho qualquer. Calo-me diante do improvável, do inseguro e do inesperado, desafio a distância, o bruto e o covarde, me disponho pro novo, pra paixão e até para o amor e assim vou me estruturando para a batalha diária. E foi nesse tempo chuvoso, num despertar contido e introspectivo que meu coração doeu, senti uma pontada de lembranças dos primeiros tempos, dos primeiros beijos de horas incertas onde tocamo-nos e trocando olhares ainda tímidos percebi que você me quer e eu te desejo.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 24 de maio de 2012

NOVOS TEMPOS, NOVAS PERSPECTIVAS



Talvez dure pouco, talvez não dure nada mas quem sabe dure toda eternidade, pois o que vale é a intensidade que nela estamos vivendo. Posso achar que estou me enganando ou que tudo não passar de um absurdo, tudo isso pouco me importa quando de fato se gosta. O que vale na vida, nesse momento é sentir esse frio na barriga de ansiedade por acreditar que apesar das adversidades isso não passa de um mero acaso, circunstância tal que só me faz gelar quando os pensamentos fortuitos insistem em impregnar as sensações de insegurança comum nos mortais. 
Abri meu peito de forma irrestrita para o novo, para o distante e ainda desconhecido, haja vista o tempo, num momento pouco esperado ou talvez desenganado de outrora. Não consigo definir se é gostar, paixão, amor a primeira vista, prefiro fingir desses rótulos sociais, definitivamente vou acreditar nas forças e vibrações espirituais que são lançadas a partir de nossas ações altruísticas. Entrego-me por inteiro e sem bloqueios de um passado que há pouco ainda evidenciava, isso tudo porque o novo me atrai e fascina. É esse novo que faz as minhas ideias vibrarem com novas as perspectivas, emplacando novas visões no sentido que o fato de querer com intensidade acarreta significamente no fazer. Que pare tudo e se dane o mundo porque eu quero mesmo é curtir o momento com toda intensidade que nela eu possa satisfazer meus desejos e prazeres, quero viver o que talvez nunca vivi porque é o novo que bate a minha porta e dela irei me servir sem assombrações pois é novo que se estabelece e se apossa do meu corpo, guisá da minha alma. E que assim seja a vontade dos deuses que porventura ou não me apresentou a ti como forma de brindar a vida, as minhas novas conquistas, enfim essa minha nova vida....que assim seja. Por: Alisson Meneses de Sá