quinta-feira, 17 de março de 2011

MEU GRITO NA DOR

Alguns falaram palavras elogiosas, outros não entenderam, poucos me ignoraram, outros poucos me ridicularizaram e teve, obviamente, os que tripudiaram da exposição na qual fui autor, diretor e ator dessa odisséia vislumbrada nas redes sociais nesses últimos tempos. Agradeço as mensagens enviadas por e-mail, torpedo, orkut e pelo blog, apesar de serem poucos mas pra mim tiveram um significado grandioso. Me contive em respondê-los, confesso que até me surpreendi com essa minha exposta demonstração de recuo e fiquei sem ter argumentos para retornar os recados à altura. Não escrevi, nem escrevo muito menos escreverei para que as pessoas acreditem no que sinto, já que são sentimentos tosco, frios e de estranho entendimento, nem sei bem definir o que de fato pretendia ao me despi dos meus sentimentos contemporâneos e publicar assim sem pudor, talvez me valesse de um fortuito pedido de desculpas ou quem sabe aquilo tenha representado o nada.
De uma coisa eu tenho a absoluta e suprema certeza, de que o amor dói, tem sabor amargo, é espinhoso e possui várias facetas, afirmo baseando-me, só e somente só, pela intensidade do meu gostar, do meu querer. O amor se apresenta de forma individualizada, faz trabalho personalizado dando a medida certa da dor para cada coração dilacerado. Eu amo e sinto a dor de amar. Supero essa dor imaginando que o tempo sara ou sonho em dormir o sono dos justos e acordar ao lado do meu bem amado, o meu bem querido, do meu bem desejado me entregando assim como se fôssemos nos transformar num único ser. Fico a esperar uma resposta e enquanto essa certeza não me chega fico a sentir a dor, bebendo o amargo da bebida e segurando no espinho da esplendorosa rosa.

Por: Alisson Meneses de Sá

Um comentário:

Michelle Roza disse...

Que bonito isso! Parabéns!