Era um quarto em péssimo estado de conservação de um motel, alguns preferiam chamar de pousada, localizada no centro da capital. De dentro do quarto via-se o neon que identificava a pousada que acendia e apagava com uma certa freqüência. As pessoas que a freqüentavam não costumavam se demorar muito no uso dos quartos, no máximo permaneciam duas horas ou até saciassem seus apetites e desejos sexuais, em muito com prostitutas que se disponibilizavam naquela redondeza a fazer vida, algumas já em acordo percentual com o dono da pousada abocanhava seus fregueses em quartos já escolhidos por elas. A movimentação se dava a partir da quinta-feira, o entra e sai em demasia dava muito trabalho á recepcionista, gorda e com maquiagem em excesso na face e também amante do proprietário, como também ao pessoal da limpeza, que antes de colocar no cesto de roupas sujas para seguir em direção a lavanderia olhava duas a três vezes os lençóis e as fronhas, não encontrando nenhuma marca de sujeira os lençóis retornava para o colchão e o quarto ficava disponível para o próximo cliente.
Encostado na mesinha que ficava no canto do quarto com duas cadeiras, em péssimo estado, para por ventura caso os clientes desejassem realizar alguma refeição, trazidas pelos próprios, pois a pousada não forneciam nenhum tipo de alimentação, Dagoberto tragava o cigarro com bastante ânsia, olhando em direção à cama, completamente desforrada e em cima da cama, completamente despida, estava Dayse, morena de altura mediana de corpo nada expansivo como é a preferência de Dagoberto, Dayse era esculturalmente bem feita, sem barriga e com cochas bem delineadas, seus cabelos eram tão preto e brilhosos quanto as penas de uma graúna, seus traços genéticos pareciam ser de descendentes de índios. Dayse era seu nome fictício que usou desde que entrou no ramo de meretriz, já no bordel de professora Gilda no famoso Beco dos Cocos. Seu verdadeiro nome é Auxiliadora de Assunção dos Santos, nome este dado por sua mãe caso a menina vingasse. Era Dayse uma mulher sofrida, no seu histórico de vida no sertão seco a beira do Rio São Francisco, aos 13 anos, teve que se vencer para o dono do sítio vizinho ao do seu pai para matar a fome dos seus irmãos menores, era uma carreirinha de irmãos. Dayse chegou à cidade grande com um único intuito, de voltar pra casa de seus pais com dinheiro suficiente para lhes dar boas condições, estava ela disposta a tudo, foi daí que conheceu professora Gilda.
Dagoberto conheceu Dayse num desses happy hour de sexta-feira com amigos da empresa em que trabalha. Juntos resolveram ir a um bar convencional, depois de encherem a cara preferiram se prolongar nos braços de alguma profissional do sexo. O bordel de Gilda era o mais comentado da cidade e pra lá se dirigiram, já passavam das três horas da madrugada, as meninas que lá estavam á disposição demonstravam fadiga pela movimentada noite que tivera. A recusa era incogitável enquanto professora Gilda permanecesse no estabelecimento. Dagoberto logo se interessou por Dayse que ria, disfarçando seu cansaço, logo ela sentou-se ao lado dele, ignorando os amigos, pegou a carteira de cigarro que estava em cima da mesa, puxou um cigarro com os lábios, se dirigiu a ele que prontamente estava com o isqueiro acendendo o cigarro. A disposição de Dayse impressionou Dagoberto, ela percebendo o interesse dele logo o perguntou com ar de devassidão que incorporava, o que rolaria naquela noite, e ele imediatamente respondeu que tudo o que ela desejasse. Ficaram por alguns instantes se olhando e se desejando quando subitamente Dayse pegou Dagoberto pelas mãos e o conduziu para fora do bordel, seguindo em direção a pousada que Dayse tinha acordo.
Ali ficava Dagoberto a admirar àquela mulher já usada por vários homens, inclusive naquela noite, já tinha saciado sua vontade e estava encantado com Dayse, ela o fizera sentir prazer nunca antes sentido. Naquele momento o que importava era Dayse, nem Gioconda nem a outra em nada se assemelhavam com a poderosa e inesquecível Dayse, que iria entrar na sua vida de forma única e imparcial.
Após esse encontro Dagoberto começou a freqüentar o bordel de Gilda semanalmente e não aceitava nenhuma outra meretriz que não fosse Dayse, ficava a esperar horas se fosse possível, mas logo finalizava com Dayse. Ela por sua vez via ali em Dagoberto grandes possibilidades de sair daquela vida e torna-se uma mulher respeitada, mas no seu íntimo desejava Dayse conseguir dinheiro pra tirar seus pais da miséria e Dagoberto não sustentava condições financeiras para tal propósito. Estavam Dayse e Dagoberto entrelaçados, num envolvimento sórdido e recheado de muitas traições e trapaças.
Por: Alisson Meneses de Sá
Encostado na mesinha que ficava no canto do quarto com duas cadeiras, em péssimo estado, para por ventura caso os clientes desejassem realizar alguma refeição, trazidas pelos próprios, pois a pousada não forneciam nenhum tipo de alimentação, Dagoberto tragava o cigarro com bastante ânsia, olhando em direção à cama, completamente desforrada e em cima da cama, completamente despida, estava Dayse, morena de altura mediana de corpo nada expansivo como é a preferência de Dagoberto, Dayse era esculturalmente bem feita, sem barriga e com cochas bem delineadas, seus cabelos eram tão preto e brilhosos quanto as penas de uma graúna, seus traços genéticos pareciam ser de descendentes de índios. Dayse era seu nome fictício que usou desde que entrou no ramo de meretriz, já no bordel de professora Gilda no famoso Beco dos Cocos. Seu verdadeiro nome é Auxiliadora de Assunção dos Santos, nome este dado por sua mãe caso a menina vingasse. Era Dayse uma mulher sofrida, no seu histórico de vida no sertão seco a beira do Rio São Francisco, aos 13 anos, teve que se vencer para o dono do sítio vizinho ao do seu pai para matar a fome dos seus irmãos menores, era uma carreirinha de irmãos. Dayse chegou à cidade grande com um único intuito, de voltar pra casa de seus pais com dinheiro suficiente para lhes dar boas condições, estava ela disposta a tudo, foi daí que conheceu professora Gilda.
Dagoberto conheceu Dayse num desses happy hour de sexta-feira com amigos da empresa em que trabalha. Juntos resolveram ir a um bar convencional, depois de encherem a cara preferiram se prolongar nos braços de alguma profissional do sexo. O bordel de Gilda era o mais comentado da cidade e pra lá se dirigiram, já passavam das três horas da madrugada, as meninas que lá estavam á disposição demonstravam fadiga pela movimentada noite que tivera. A recusa era incogitável enquanto professora Gilda permanecesse no estabelecimento. Dagoberto logo se interessou por Dayse que ria, disfarçando seu cansaço, logo ela sentou-se ao lado dele, ignorando os amigos, pegou a carteira de cigarro que estava em cima da mesa, puxou um cigarro com os lábios, se dirigiu a ele que prontamente estava com o isqueiro acendendo o cigarro. A disposição de Dayse impressionou Dagoberto, ela percebendo o interesse dele logo o perguntou com ar de devassidão que incorporava, o que rolaria naquela noite, e ele imediatamente respondeu que tudo o que ela desejasse. Ficaram por alguns instantes se olhando e se desejando quando subitamente Dayse pegou Dagoberto pelas mãos e o conduziu para fora do bordel, seguindo em direção a pousada que Dayse tinha acordo.
Ali ficava Dagoberto a admirar àquela mulher já usada por vários homens, inclusive naquela noite, já tinha saciado sua vontade e estava encantado com Dayse, ela o fizera sentir prazer nunca antes sentido. Naquele momento o que importava era Dayse, nem Gioconda nem a outra em nada se assemelhavam com a poderosa e inesquecível Dayse, que iria entrar na sua vida de forma única e imparcial.
Após esse encontro Dagoberto começou a freqüentar o bordel de Gilda semanalmente e não aceitava nenhuma outra meretriz que não fosse Dayse, ficava a esperar horas se fosse possível, mas logo finalizava com Dayse. Ela por sua vez via ali em Dagoberto grandes possibilidades de sair daquela vida e torna-se uma mulher respeitada, mas no seu íntimo desejava Dayse conseguir dinheiro pra tirar seus pais da miséria e Dagoberto não sustentava condições financeiras para tal propósito. Estavam Dayse e Dagoberto entrelaçados, num envolvimento sórdido e recheado de muitas traições e trapaças.
Por: Alisson Meneses de Sá
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