sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ORGIA. ORGIA. QUERO ORGIA.

Sabe aquele desejo súbito de está no meio de uma sacanagem, de um roça-roça de cocha e partes íntimas? Pois foi assim que me acordei hoje, completamente excitado e com uma vontade incontrolável de me masturbar a imaginar numa orgia, sendo devorado por braços sedentos e bocas esfomeadas de sexo e eu ali a suprir todas as necessidades de cada órgão genital que se movimenta procurando uma parada para se confortar e assim gesticular num movimento único que leva somente e unicamente a satisfação. Era assim que desejava, está em volto de olhos jamais vistos e que jamais verei em braços que nunca estive e que depois dali jamais estarei, para só suprir um desejo imediato de ser socialista carnalmente, não pertencer a uma pessoa, mas sim a várias que saberão explorar cada canto como se fosse o único pedaço de pão no deserto. Queria viver no tempo de Calígula e assim me deleitar nos prazeres da carne como sendo a única razão de vida, me desfrutar dia e noite num só balanço de sensação e prazer, gemendo, rindo, gemendo e chorando de prazer. Gritos evacuando por dentro do salão, corpos pelados estendidos no chão forrado de seda, preservativos por todos os cantos, movimentos de sedução, dança e olhar... Sedução, dança e olhar... são os requisitos básicos para o envolvimento e para o deleite. Cheiro e lambidas por todo corpo, como se ali estivesse perdido o tesouro dos setes mares e para se chegar no êxtase da loucura se faz necessário, cheirar, lamber, cheirar, lamber. O gosto de suor é transformado em mel, pois a carne se transformar e a imaginação ajuda.

Por: Alisson Meneses de Sá

IA ESQUECENDO...

Semana passada comemoramos a semana da consciência negra no Brasil, onde é decretado feriado em alguns estados, fazendo uma alusão a imagem de Zumbi de Palmares que defendeu destemidamente sua etnia. Sendo esta raça inerente à condição e cultura do país, onde se resplandece nossas origens e nossos costumes em tempos atuais. Hoje no Brasil apesar dessa afirmativa ser por demais dolorosa, para os que ainda tenta se sobressair na questão de pele, não podemos afirmar que existe alguém 100% branco de origem européia nem 100% negro de origem branca, pois já somos uma nação miscigenada e enaltecer a questão de cor e raça é por demais imaturo. O que faz escrever sobre essa questão de cultura da raça africana que está embutida sobremaneira na nossa raça é quanto a um comentário escrachado que ouvi justamente na semana da consciência negra emitido por uma afro-descendente, pois pra mim, qualquer tipo de preconceito é doloroso e irracional, ainda mais quando o preconceito é emitido por alguém que leva na pele sua origem. Comentávamos sobre o Candomblé como uma religião pormenorizada dentro da sociedade por seu contingente ser exatamente de cor negra quando ouvi uma pérola e tive que calar, o comentário foi o seguinte: “quem curte essa presepada (candomblé) é minha raça negra, só que minha cultura é portuguesa”, fiquei com essa frase engasgada, todos que estavam no mesmo recinto que eu se entreolhavam, o ser que emitiu tal comentário nada percebeu, ficou um vazio naquela sala, eu queria sair, queria fingir que aquele comentário não tivesse se dissipado daquela maneira, não troquei por aquele dia mais nenhum comentário, fiquei em estado de choque e continuei a fazer meus afazeres. Tenho o maior orgulho de ter correndo nas minhas veias sangue africano, sangue português e sangue indígena, jamais menosprezarei qualquer cultura, qualquer formato de religião nem raça e muito menos de sexo, pois tudo faz parte de um passado. Sou Africano, sou Europeu e sou indígena e tenho orgulho de dissipar essa minha raiz. E abaixo qualquer tipo de preconceito.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

LOIRO, ALTO, BONITO E INTELIGENTE, OFERTA-SE.

Oferta-se por apenas um mês um escravo tendo como características: loiro, alto, bonito e inteligente, é super prendado nos afazeres domésticos, como limpeza e artes culinárias além de ter como principal requisito a satisfação sexual de quem o(a) contrata. Seu pagamento será a sua também satisfação sexual, é adepto de todo formato de subversão sexual, não se restringindo a nada. O prazo é de somente um mês, assinado em contrato conferido em cartório e sua única restrição é não se envolver emocionalmente, bem como não se apaixonar e coisa e tal, o objetivo específico desse retrocesso não é auferir lucros a custa de um sofrido trabalho braçal, mas sim dá um up grade na vida de alguém que está se sentindo desvalorizado. De formação superior e bilíngüe, com um vasto conhecimento no ramo cinematográfico, sem contar a sua grande especialização em massagens. Vale ressaltar que o contrato só é valido por somente um mês não podendo ser renovado em hipótese alguma, com efeito, de não se envolver mais profundamente.

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

NUM TO NEM AÍ!!!

Escrevo esses rabiscos ouvindo uma ópera e tentando oferecer à minha criatividade algo de mais interessante que possa instigar ainda mais a minha linha de raciocínio. Meu estado é de completa tranqüilidade, procurando a fonte segura do saber e assim crio e analiso a vida como se ela fosse pra mim um brinquedo de estimação que perdura na estante da minha vida.
Eis que é tempo de conturbação emocional dentro de um grupo, onde os questionamentos são desafiados e posto em cheque, diante de situações e pressentimentos. Cada um com suas razões que se cruzam em outros preceitos e formações já estabelecidas. Alguém que some para satisfazer o desejo do indesejado e assim sentir suprido por essa conspiração das necessidades da afirmativa para dizer enfim que existe o amor em meio a situações que destorcem essa caracterização, em outro patamar está a bomba de escape que a qualquer instante pode ser explodida e pra isso devemos ser cautelosos nas nossas afirmativas e ações, dando continuidade nos deparamos com um formato de interrogação, pois ações são como labirintos em meio a uma guerra, pois se precisa correr e se alto definir capacitado. Assim se prossegue esse emaranhado de situações que me exponho e daí me torno neutro e não remediar a qualquer tipo de discurso que defina vencedor ou perdedor. Pura ambigüidade, pura infantilidade, inconseqüente descompasso. E vai explodir a bomba somente nos vossos corações, pois minha alma resplandece de ternura.

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 27 de novembro de 2007

AI, AI, DOCE VIGANÇA.

Não que eu seja uma pessoa vingativa, cruel, ou que talvez adora ver a miséria dos outros e assim festejar. Mas o que de fato sou e que não posso renegar é que sou humano e como todo humano tenho alguns pecados. Também não sei se o que relatarei seria pecado, mas o que de fato aconteceu foi que me sentir com a alma lavada com o que soube e com o que vi com esses olhos que a terra ainda há de comer, mas ainda informo que não foi concluída minha total satisfação, minha plenitude de ver a vergonha pelas as quais as pessoas passam depois de nos humilhar. Pois bem, como é de saber do senso comum, pelo menos de quem ando e de quem ler meu blog, fui traído, e envergonhado diante de meus amigos por um ser que poderia até ter pena, pois a sua inteligência se resume a fazer um baseado, me senti super satisfeito quando soube que a pessoa com que a persona me traiu estava outro dia desses com outra pessoa, aos beijos e agarro num barzinho aí, não me dei por satisfeito, queria ter a real comprovação de que aquela história que parecia não emendar de fato não emendou, alguns dias depois pude realmente comprovar que o relacionamento das duas figuras tinha se esfacelado, lá estava a outra figura a soltar descaradamente gracejos as pessoas que por ali passavam, minha vontade era ver a outra figura e assim bater palmas diante daquela situação, queria poder brindar com Chandon aquilo que estava ali diante dos meus olhos e comemorar aquilo que um dia eu vi e me sentir a pessoa mais pormenorizada que já existiu na face da terra, mas infelizmente só estava ali a criatura infante a tutacamon da Atalaia para minha completa felicidade não estava, mas Deus é justo e me dará esse sabor de poder ver a cara de decepção das figuras, depois de todo constrangimento que me foi causado e assim poderei brindar a vergonha, porque Deus é justo e tudo que aqui faz aqui se paga.

Por: Alisson Meneses de Sá

EU A CATARINA

Há muito tempo que não me identifico com algum personagem da literatura onde eu pudesse fazer um encaixe entre as nossas características humanas, como já fiz alguns tempos atrás e daí tentar desvendar a alma daquele personagem. Sim, tenho um personagem da história que me acompanha como sendo um espelho de vitória e conquistas que é Alexandre, O Grande, é Alexandre meu símbolo de poder e a representação humana mais significativa que existiu na face da terra, como sendo detentor de toda capacidade de compreender o amor e a guerra num só instante, sempre me vi envolto de suas realizações e conquistas, imaginando ser eu o Alexandre que guerreia e ama. Mas voltando para a literatura com seu emaranhado de personagens, ao assistir uma peça na faculdade pude perceber que tenho uma característica similar com a de Catarina de “A Megera Domada”, comédia escrita por Willian Shakespeare, onde a personagem se recusa a se entregar às forças do amor e é capaz de fazer loucuras para afastar todos os seus pretendentes, mulher detentora de personalidade forte e contestadora brutal daquilo que não a convém e assim posso afirmar que ultimamente ando, incorporando a alma de Catarina, me indignando com tudo que é relacionado a amor, me recusando de toda forma possível a me envolver numa história que a razão não se faz presente e o sentimento nos faz de idiotas, é a recusa da situação do interesse do desenvolver e da violação de sentimentos, estou predisposto a viver assim, me esquivando e se possível renegando aquilo que chamam de paixão, serei sim a Catarina de Shakespeare até esta barreira ser quebrada.

Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

BRINCADEIRA QUE RENDE

A te que ponto a presença de uma pessoa indesejada por alguns pode prejudicar o andamento de uma amizade?
Eis a pergunta que faço hoje, em plena segunda-feira, após de ter passado um domingo relembrando os flashs de um sábado um tanto quanto normal se não fosse a presença de uma pessoa que era indesejada por algumas pessoas ali presente. Tudo por conta de uma brincadeira que até hoje teve seus resquícios negativos agravados por situações e situações inesperadas. Pessoas chocadas pelas revelações que ali se procederam na beira daquele lago, revelações conturbadas, pessoas magoadas, pessoas desconfiadas, pessoas intimadas, pessoas com sessão de culpa, pessoas com cara de pau, pessoas de alma lavada, pessoas que se sentiram lixo e assim foi e aconteceu e assim pude perceber a situação que cada um ficou após a tão comum brincadeira que poderia ser simplesmente uma brincadeira e tomou proporções jamais esperadas. Um mal estar ficou no ar, ficou uma situação tão de desgaste em algumas pessoas, até eu que presenciei e tive uma parcela de contribuição fiquei com sentimento de culpa nessa situação. O que pensei que poderia dar um saldo positivo infelizmente deu o contrário, saia justa, justíssima. Mas o que acredito, sobremaneira, é que tudo estava escrito e que deveríamos passar por isso e tirar proveito dessa situação, talvez de desconforto, mas logo foi exposto e não conseguimos captar a mensagem, talvez seja a confiança que agora não será mais a mesma.
Ai, ai, eu quero comer sushi pra esquecer de tudo, quero me empanturrar de sushi de manga preferencialmente, encher minha barriga e sair arrotando pelo caminho, só assim viu, só assim mesmo.

Por: Alisson Meneses de Sá

SEXTA-FEIRA DOS HORRORES

Rita Repulsa


Sabe quando você em uma noite, de repente se depara com a verdadeira obra de Monteiro Lobato, o Sítio do Pica-Pau Amarelo no tocante dos seus personagens e consequentemente você se assusta com tudo e com todos? Pois bem, foi assim a minha noite desta última sexta-feira, a verdadeira caixa de pandora estava ali naquele bar, toda vez que dava uma virada de pescoço me encontrava com uma figura folclórica e me surpreendia com suas performances, o som era MPB, mas mesmo envolto de músicas que muito fazia nos balançar eu não tinha como sair do estado de choque na qual eu estava para no mínimo me balançar, pois estava por demais assustado com tudo que via. Era de fato um verdadeiro circo dos horrores, e as bailarinas descompassadamente mexiam e remexiam como se estivessem num swing africano, na dança do rabo, por exemplo, com remelexos que nada condizia com o ritmo que a música oferecia, era de ficar horrorizado, baixei inúmeras e inúmeras vezes minha cabeça agindo com ar de reprovação em tudo àquilo que estava logo ali na minha frente, coisas horripilantes a dançar e se remexer, desconectados com o ali e agora. De repente “Boi tá-tá”, se aproxima fazendo uns ensaios de streep, ralando descompensadamente seus testículos na mesa onde eu estava estático, fazendo insinuações com a boca e apontando para nos naquela mesa, era mesmo uma sensação de absurdo, nos vimos no meio de uma encenação de um filme de terror onde os mocinhos após se divertirem são surpreendidos pela chegada abrupta do mostro, que baba ao querer devorar suas vítimas, e assim se procedeu com palavras absurdas destinadas a nos e assim finalizamos a noite, assustados com tudo aquilo e ainda no palco a se acabar estavam Florisbela e Rita Repulsa, nas outras cadeiras estavam outras figuras antológicas que davam ar de suas graças como Núbia Faro, Supla e Syang, essas últimas valem ressaltar pela suas vestimentas, era como se estivessem saídos de um circo e ido direto parar ali naquele bar sem ao menos tirar suas vestimentas de apresentação.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

MARIO JORGE UM POETA EM MEIO A UMA REVOLUÇÃO

Hoje se o poeta Mário Jorge estivesse vivo, estaria aniversariando, completaria 60 anos de idade, não só de idade, mas de pura integração com arte das palavras.
Mário Jorge soube como um príncipe da poesia sergipana, a qual eu o intitulo, se divertir de forma responsável com as palavras, com as rimas e com suas significações. Alvo de um período ditatorial que via nas ações de contestações como sendo subversivo, indo de encontro com a doutrina que tentava empurrar goela abaixo a sociedade brasileira como meio legítimo de se manter a ordem que jamais fora estabelecido, não bastando somente armas, bombas, surras, prisões, etc, nada disso adiantou, pois a razão humana é capaz de sobressair desse estigma de nos pensar sermos incapazes. Assim de forma ousada e intensa Mário Jorge deu vez as suas percepções de líder estudantil e intelectual das letras em meio a um turbilhão de acontecimentos, o primeiro aconteceu quando foi acusado de colocar uma bomba no banheiro do colégio Atheneu, onde foi expulso, indo pra Arquidiocesano, pois o padre Carvalho era muito amigo de sua mãe, iniciando daí suas manifestações contra a ditadura, chegando a ir pra São Paulo, centro dessa revolução e ebulição de pensamentos e doutrinas, retornando pra Aracaju pra divagar suas idéias influenciadas pela camada artística em destaque como Gonzaguinha, aqui é preso e internado como louco em clínicas psiquiátricos de Salvador, em Janeiro de 1973 indo em direção a Atalaia sofre uma forte colisão com outro automóvel que o leva ao falecimento precoce, dessa forma Mário nos deixa em corpo mas continua em pensamento e palavras. E nessa perspectiva que desenvolvo um tema de dissertação para o Trabalho de Conclusão de Curso, fazendo um estudo das suas poesias com a desenvoltura militante pós 64.

Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

SUA FALTA DE BELEZA NÃO ME IMPORTA

O que importa é que me desejas, que me observa com olhos faminto, querendo me degustar como se fosse um prato quentinho e seus olhos de pedreiro faminto me excitam, só de imaginar tu me despindo ou eu te despindo, olhos nos olhos quero ver o que acontece com tanta sede, me atracarei contigo mesmo sendo indesejada pelo senso comum, mas eu te saciarei como um nobre e você como um plebeu menosprezado. Manterei-te em silêncio assim que me despir e mostrá-lhe a minha protuberância ereta e assim você cumprir seu papel de servidão. Beijarei-te indiscutivelmente para calar a boca da fome angustiada que floresce dentro do inconsciente, pois nunca te acharei feia e pobre somente porque me desejas e me quer o mais rápido possível e jamais me arrependerei de me deitar contigo naquele mato de folhas secas e crespas, minha bunda ralando naquela areia que se misturava com minha árdua missão de dá prazer múltiplos e sensações, talvez desconhecida por ti, pois a sua falta de beleza jamais poderia lhe proporcionar, ou não. Venha com sede porque a minha já está a ser saciada...

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 17 de novembro de 2007

FIQUEI DEPRÊ

O que não é na verdade um verdadeiro amigo na nossa vida não é? Ontem à noite fiquei um tanto quanto pra baixo devido algumas coisas que me ocorreram, fiquei angustiado e escrevi pra meu grande amigo pra contar confidências e ouvir suas sábias palavras, não de conforto, mas sábias palavras de sensatez diante do meu estado de incompreensão, se não fosse somente o fato de está com meu avô, na verdade meu pai, pois foi quem de fato me educou, no hospital, doente e uma irmã em depressão que não conversa com ninguém e quando chegamos próximo chega a nos agredir, ainda tenho que me deparar com outras coisas no meu dia a dia. Mas as palavras sábias do meu amigo nesta manhã, pois foi quando obtive sua análise e seu parecer, de fato me fez perceber que tudo faz parte da vida e que isso tudo deve ser cautelosamente cuidado por mim mesmo, sabendo administrar as coisas com sabedoria para que não tenha futuramente um estado sério de desânimo interior. É como agente sempre diz amigo, amigo mesmo eles só aparecem no momento mais crítico da nossa vida, não adianta, isso é fato, só sabemos qual o ombro amigo que nos acalenta nesses momentos de tristeza, não só em momentos de diversão onde tudo parecer ser perfeito e alegre, onde na verdade não o é, pois somos uns verdadeiros artistas a interpretar o que não queremos jamais enxergar.

Por: Alisson Meneses de Sá

REALMENTE

Eu não posso mais me dá ao luxo de me abismar com tudo o que acontece comigo ou ao meu redor. Já não posso mais acreditar nas palavras que os seres humanos erroneamente profanam a cada esquina, já não quero ver com esses olhinhos lindos que a terra um dia há de tomar conta o que ultimamente ando visualizando e corriqueiramente os flashs me tomam nos momentos mais inoportunos, é isso mesmo, tenho que me acostumar com essa conduta que ando me debatendo e achar tudo isso normal e cordial as minhas vontades. Não que queria me prostrar diante de um pedestal e querer com isso que me beatifiquem, porque também sou cheio de pecados e erros, pois sou um ser vivo que não segue nem um pouco a conduta que as instituições lucrativas da fé tenta expor, mas o que me deixa assim pasmo com tudo isso é que eu me coloco no papel das outras pessoas e me faço pensar justamente como elas pensam para daí chegar a conclusões que me faça ter uma justificativa para não atirar aquela primeira pedra, então se eu um ser cheio de pecado visualizo uma situação de desconforto e acho isso um absurdo é porque os limites da intolerância realmente foram ultrapassados. Às vezes o atirar da pedra é inevitável, não o “atirar” literalmente, mas o “criticar” ou talvez o “observar” melhor concluindo. Conheço gente de tipo diverso, pessoas velhas que deveriam saber lidar com certas situações com parcimônia e num piscar de olho são incapazes de pedir perdão, conheci pessoas novas que tem desejos infindáveis e que não está nem aí pro amanhã, ambos sem dá a menor importância pros sentimentos das pessoas. E assim reafirmo, não posso mais me dá ao luxo de acreditar nas palavras das pessoas, estou perdendo a crença nos valores humanos, a concepção de pessoa perfeita não passa de uma farsa, de um disparate da nossa imaginação traiçoeira.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

PROCLAMÇÃO DA REPÚBLICA

Eis que passa o feriado da proclamação da república, o que poderia denominá-lo de “proclamação da república das contradições”, porque o que teve de gente se contradizendo na véspera e até na madrugada do feriado não foi brincadeira, repito, muitas pessoas se contradisseram nas ações e nas palavras e não só foi uma persona não, foram algumas. Fiquei pasmo com o que vi e ouvi e daí eu me pergunto, será que essa questão de contradição é um fator que está impregnado nas veias do povo brasileiro ou isso é uma questão de caráter? Porque se fizermos uma analogia história, pegando como exemplo em destaque a proclamação da república que fora instituído por uma assembléia constituinte tendo como alvo de ataque a deposição do império de Dom Pedro II indo parar nas mãos de uma camada que nada fez para mudar os interesses vigentes da monarquia, não só existindo esse fato contraditório na nossa história tupiniquim, mas em outros, até nos atuais que aqui pra nós não passa de uma permanência de interesses lucrativos, na verdade, na verdade a queda da ditadura militar deu impacto na mudança uma vez militarizada, menos mal. Ora, temos certas influências por essa corrente contraditória que se imigrou nas terras do pau Brasil e até hoje temos resquícios vergonhoso no nosso dia a dia e assim digo aos meus amigos que aqui não mencionarei por uma questão de respeito, mas digo-lhes, melhorem meus amigos, melhorem, por isso pra mim todo mundo é bonito e perfeito, não existe ninguém feio é só uma questão de percepção, agente fala as coisas talvez num rompante de indignações impensada e às vezes agente quebra a cara e fica tão feio depois que agente se ver nesse labirinto de situações. Bom, mas como disse cristo né, pra quem acredita, atire a primeira pedra quem não pecou. Coitada da Geni, até merda atiraram e ninguém nada fez. Calarei aqui pra não dá enredo a essa história.

Por: Alisosn Meneses de Sá

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

BANHO DE ÁLCOOL

Cheguei tropeço dentro de casa, com cinto na mão em estado de calamidade, estava me sentido podre por dentro, me sentindo um verdadeiro garoto de programa que se vende por um preço e depois de saciado é descartado, como se dentro no de mim pulsasse uma pedra em estado bruto, me despi, fiquei de cueca e fui em direção à dispensa, procurava algo que pudesse limpar minha pele, meu pescoço, meu corpo, meu espírito e minha alma, queria exorcizar minha áurea, precisava não só de uma substância que purificasse a minha vida em desalento, sentei-me desesperado naquela dispensa e peguei um vaso atrás do outro, abri um frasco de desinfetante Minuano e taquei no meu pescoço, achando que era álcool, senti um cheiro forte e percebi que pegara o frasco errado o de álcool estava ao lado de onde estava o desinfetante, fiquei horrorizado e passei o de álcool por cima, mas o cheiro do desinfetante era insuportável fui ao banheiro me arrastando e tomei um banho pra que aquela impureza visualizada descesse pelo ralo do banheiro, e chorei, e me angustiei e me levantei e pensei e deitei, mas não dormi.

“Tasca pedra Geni”
“Tasca bosta na Geni”
“Ela dá pra todo mundo”
“Maldita Geni”

Por: Alisson Meneses de Sá

MEU DOMINGO

Desperto-me logo cedo para o horário que cheguei em casa de um sábado de acontecimento e muita diversão, ligo a TV e vejo que nada me interessa, nada de interessante para se assistir, deito no sofá do Alentejo e só desperto quando alguém se dá sinal de vida, assim tomamos café da manhã e conversamos sobre a noite passada, numa profunda análise crítica de tudo que ali passou, ficamos a dialogar nós três, e de repente Mig tem que sair pra um papo meio chato com uma amiga que estava deprê eu e Céjo ficamos sem opção a não ser sair de casa rumo ao shoppping, ficamos sabendo que o filme nacional que estava rolando era interessante, resolvemos nos juntar a Mig e sair de casa naquele domingo sem perspectivas, pegamos a primeira sessão do filme “O Homem que desafiou o diabo” o que de fato é interessante, não foi assim o melhor filme que já vi nacionalmente, mas que vale a pena conferir pra dá boas gargalhadas, depois do filme almoçamos e pegamos uma outra sessão “2:37” é o nome do filme que faço um comentário sobre este logo abaixo, mas saliento que o filme é por demais reflexivo e merece uma análise mais profunda, saí da sala do cinemark as lágrimas, tive que sentar num banquinho assim que sair, pois meu estado era de completa perplexidade. Após o filme e de termos nos encontrado com Thiago e Bruno que se juntou pra apreciar o filme fomos de volta pro Alentejo e antes de chegar tomamos um delicioso sorvete. Assim que chegamos em casa resolvemos que deveríamos apreciar outra película e em comum acordo resolvemos entrar mesmo numa depressão total e colocamos “As Horas” que também tem um texto muito pesado e por demais complexo, depois disso Fagner chega e completa o grupo e nesse ínterim de fatos recebo no meu celular uma mensagem da minha ex escrevendo um texto de uma música cantada por Ivete Sangalo, e dali daquele mar de depressão na qual nos encontrávamos nos atiramos pra ponta de esquina, talvez pra nos distrair de um dia muito puxado, o que de fato não se procedeu, pois pra mim foi uma noite, diga-se de passagem, de muito tentar entender a alma humana e suas ações, encontrei lá minha “ex” agarrada com um moleque, ex que na verdade tinha terminado há uma semana atrás, o que me deixou completamente perplexo, mas foi superlegal ter ido e visto o que vi, bebi horrores, dolores e liquidificadores, ri em demasia, cantei alto, fiz de um tudo pra que todos me percebessem e de fato me perceberam, olhei, paquerei, me dei por complete àquele ambiente , num sei, talvez por me senti desprezado, usado e abusado, e talvez pelas circunstâncias dos fatos de um dia repleto de analogias da vida, voltei pro Alentejo de cabeça erguida, bêbado mas sem nada a temer, podendo olhar pra trás e dizer que a minha dignidade é o que mais vale.

Por Alisson Meneses de Sá

2:37

Comentário:
Rolando na sessão de arte do cinemark até a outra quinta-feira sempre às 15:00h o filme “2:37” na verdade é uma obra prima para se entender a alma e o comportamento humano. Seguindo um conselho de um bom entendedor de cinema, me vi completamente envolvido na película que em nenhum instante me distanciou dos fatos que ali se desenvolvia, o filme inicia com uma morte e no desenvolver do enredo vários personagens se disponibiliza nos seus conflitos o que leva a você analisar qual daquelas pessoas seria o personagem morto encontrada naquele colégio, pois todos tinham motivos suficientes para se suicidar, não que haja motivo para tal ato, a história nos levava a tal análise que concluo. Personagem do tipo que é abusada sexualmente por um irmão com problemas psicológicos e que se ver grávida, outro que tem problemas urinários e que é tido como figura folclórica por todo colégio, outra menina que além de ter anorexia é apaixonada por um jogador que a humilha e não dá a mínima importância, pois na verdade sente desejos por homens e se ver envolvido por um outro amigo de colégio que é assumidamente gay e vive num conflito dentro do colégio se refugiando nos seus baseados constantes e uma garota que vive tudo e não é compreendida por ninguém. Toda história tem como circunstância o colégio na qual esses alunos estudam e 2:37 é na verdade a hora que o corpo é encontrado no banheiro desse mesmo colégio. O filme é de uma intensidade muito grande, extremamente complexa e analítico.
O filme nos leva pra uma dimensão que as vezes nos colocamos como seres humanos incapazes de externar sentimentos e situações, ficamos calados a coisas e fingimos que as vezes o que deveria ser analisado com mais persistência nos passa despercebido. O filme é forte e precisa ter fôlego pra sair daquela sala com a cabeça erguida, pois o filme aperta naquela ferida escondida e fatal.

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 13 de novembro de 2007

FOTOS DO FIM DE SEMANA

Na verdade a proposta ao sair munido de uma máquina fotográfica digital era registrar tudo e todos mas algo não me estimulou a tal ato, somente registrei poucos momentos que serão eternizados neste Blog, acredito que no final de semana que se aproxima me disponibilizarei mais dessa minha predileção em fotografias.

Acordando.

Preparando-se pro bote.

Despertado.

Minha mãe, no seu aniversário.

Família em comemoração... Eu, minha mãe, Thiago, Aulia e Tássia.

A RESPOSTA

Resolvi publicar
ALISSON EU Ñ TENHO PALAVRAS PARA ME DESCULPAR......ACHO Q VC TA COBERTO DE RAZAO EM TUDO Q DISSE......EU ESTOU COM A MAIOR RESSACA MORAL E FISICA.....ONTEM ME EXCEDI AO MAXIMO.....OUTRA VEZ DESCULPE.....QUERO Q VC SAIBA Q APESAR DA MINHA FALTA DE POSTURA ONTEM E DE TODA CONTRADIÇAO ENTRE AS PALAVRAS E OS ATOS, EU TE RESPEITO E TE ADMIRO. SEI Q NOSSA HISTORIA REALMENTE TERMINOU E INFELIZMENTE DE UMA FORMA PESSIMA, MAS GUARDO COMIGO UM CARINHO ESPECIAL POR VC....COISA Q Ñ SOUBE VALORIZAR....POR ISSO TE PERDI.....QUANDO TE VER, VOU TE COMPRIMENTAR E ESPERO Q VC RETRIBUA...MAS SE VC Ñ QUISER FALAR COMIGO (MESMO ACHANDO PESSIMO) VOU RESPEITAR.ESPERO Q UM DIA POSSA RECONQUISTAR SUA AMIZADE.....UM FORTE ABRAÇO.

ALGUÉM DUM PASSADO DESAGRADÁVEL E NÃO MUITO REMOTO!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

PREFIRO COMENTAR

Apesar de tudo ficam somente as coisas boas porque as ruins jogamos bem longe, mas bem longe mesmo do Alentejo porque lá mora a felicidade e nessa perspectiva de valores e reminiscências de uma vida em conjunto que aqui deixo somente notinhas do que rolou no fim de semana de positivo com o seleto grupo que sabe o que é diversão, respeito e dignidade acima de tudo.

*Depois de quase se desanimar em fisgar alguém, aquele jovem rapaz que vive a cuidar de sua cútis causando inveja as descendentes de Cleópatra que aqui vagam, de fato no domingo teve seu dia de glória e louvor, depois de ser praticamente arrastado para acompanhar o grupo que queria mesmo cair na esbórnia naquele domingo, ele se jogou, ferveu e aconteceu por demais recebendo assim um recado de que alguém naquele ambiente estava de olho o deixando assim ouriçado e se não fosse a forma folclórica como aquele outro o apresentou, até eu fiquei com vergonha, seria tudo perfeito, mas isso não era novidade, pois é capaz de coisas piores, e assim se deu o enlace do casal que naquele instante se formava, chegando quase a derrubar aquela parede que a dona do recinto recentemente deu uma repaginada, o espaço que o casal ensaiava a dança do acasalamento ou quem sabe a dança do cu (dança africana) era pequeno por demais. O que mais de contente me deixou foi em saber que a outra parte se interessou por demais no meu amigo narcisista e logo cedo num ato de amor explícito ligou intimando-o para um próximo encontro. Acho isso perfeito!!! Desejamos tudo de bom e um conselho ao meu amigo. A-T-I-T-U-T-E, faça e aconteça ta!!!!
*Vamos falar agora de outra pessoa que mora no mesmo recinto que o citado logo acima. O que nos deixa contente é que esteja bem do jeito que está, pois às vezes não nos soa bem esse reenvolvimento, horas expressa bem estar, hora desconforto, mas o que importa que apesar de surras e tapas és uma persona feliz, tem história a ser construída, gostas de um enredo de seriado americano então é isso que importa, que está feliz com o clima de complicações na qual o é cercado. Óbvio que sentimos por demais a sua falta com suas análises e conclusões sobre tudo que nos envolve e perde momentos célebres que deveriam ser brindados com um cosmopolitan, mas siga seu destino, se achas que deve ser assim que seja, viva o hoje pensando no passando para assim construir seu futuro.
*Hummmmm, o casal vinte do grupo é um amor roxo da peste, a notícia já é velha de que a família de um já está praticante aceitando em 100% os gostos do rapaz o que louvamos tal fato e o que me parece é que os fantasmas do passado que há muito os atormentavam deu um tempo, digo aquele que tinha como hábito imundo criar unhas, o que na verdade me dava nojo e pavor. Mas o que bem o casal consegue administrar são suas relações com o passado, pois sabe aquele pardal cantador que estava envolvido com a Brasilina vive numa boa se relacionando com o casal, e o casal mostrando amadurecimento o convidou para se alojar no feriadão na Ilha de Santa Luzia na casa onde estavam alojados, achei isso tão louvável o que mostra que o amadurecimento é o motor de uma relação saudável, hum. hum.
*E para fechar com chave de ouro finalizarei com o azedo que perturba a noite aracajuana todos os fins de semana, é uma bala disparada na multidão, o rapaz tem uma energia fora do comum. O rapaz do “meu cu” do “chock, choquilo...” do “bah” dentre outras e outras coisas que nos alegra sempre foi visto naquela boate aos beijos e abraços. Não me pergunte nada sobre quem era a outra persona que o rapaz logo se envolveu pois nada sabemos. O rapaz é babado, tumulto e confusão mesmo ao não dispensa história pra viver intensamente, pois certo ele.
*Bom eu quero uma justificativa plausível para poder entender o que foi aquilo, que recepção foi aquela ao adentrarmos a ponta de esquina, digo, daquela baiana? Alguém escutou o que eu disse? Disse “prefiro não comentar” quando ela perguntou discaradamente olhando para o quinteto que logo adentrava ao ambiente o que estávamos fazendo ali, ela perguntou a primeira vez e ninguém respondeu, achávamos que não era conosco ela insistiu na recepção, segundo ela, baiana e repetiu a mesma frase, “o que estávamos fazendo ali?”, daí proferir a célebre frase de Copélia onde na verdade ela ouviu e disse que se tratava de simples brincadeira e olhando pra ela disse que era uma pergunta idiota e descabida e disse ainda, acho que num som que deu pra ela bem ouvi, “MEU CU”. Pois e num é que a desgraça ficou amiga de todo mundo depois, se agregou e não mais queria se distanciar trocou até telefone com aquele que prometeu encontrar com essa demônia no Babado Elétrico. Eu heim quero chá....
* Mas o que é isso heim, é só esse povo colocar os pés fora de casa que as coisas acontecem, minha gene se quiserem virar notícia ou até mesmo ter animação em festa de criança de um ano, em batizado ou até em velório pode nos contratar, são seis pessoas que fazem o serviço de graça e com muita desenvoltura.

Att,

Alisson Meneses de Sá

A MEU FAVOR

Resolvi externar aqui no meu Blog o apoio que sentir após enviar hoje pela manhã o texto logo abaixo intitulado “eternizando meu rancor”, e meus amigos me sensibilizaram com palavras de apoio o que aqui eternizo para todo sempre.

Segue

Alisson, você merece ser ovacionado por esse texto. O de cá se curva a vós mecê pela coragem e ousadia que já são suas marcas registradas. O texto-desabafo desaforado está belíssimo. Creio que era exatamente tudo e mais um pouco do que ela merecia ouvir. Vc simplesmente arrasou...
Parabéns.
Beijos...

Ancejo

outro

ESTOU CHOCADOOOOOOOOOOOOOOO

PASSADO NA MARGARINA COM ERVASSSSSSSS

VC FECHOUUUUUUUU

E AINDA FECHOU NA DR DO SUPOSTO CASALLLLLLLLLLLL

ABALOU QUERIDOOOOOOOOOOOOOO
SAIU POR CIMA SIMMMMMMMMMM

TEM TODO MEU APOIOOOOO

ONTEM TB TIVE UM DR DO CABRUNCO SAI BATENDO PORTA E TUDO....E ELA ATRAS DE MIMMM

TEM QUE SE IMPOR CARALHOOOOOOOOOOOOOOO

Miguel

A REVOLTA DE UMA PAIXÃO ETERNA

Estando a par de tudo que acontece ao meu redor como ex-namorada e amiga eterna recebi o texto que segue abaixo e resolvi publicar como algo que consternou todos que realmente me dão valor.

Segue texto:

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao Alisson por ter me defendido e ainda hoje, sentir consideração por mim e por tudo q vivemos, q foi muito bonito e intenso, afinal, nos respeitávamos e nos respeitamos até hoje, e talvez seja esse o segredo da nossa amizade...Quanto aos comentários da centenária da atalaia, prefiro não rebater, aliás, não era sabido por mim que ele tinha essa idéia de mim, e afinal de contas, se ajo dessa forma, brincando, "fechando", a última coisa que me importo é com a opinião alheia...Enfim, tudo o que essa criatura deve ter externado de forma vil e preconceituosa sobre a minha pessoa, resume-se à apenas pura inveja e despeito, por eu, uma pessoa com 1/3 da idade dela, reservar mais afeto por parte do seu atual (agora ex) do que ela própria, tida por si mesma, pessoa madura e viajada...Pois fica a lição... Enquanto a Tutacamon da beira da praia chora e se desespera atrás do primeiro marginal que encontra, eu e Alisson e demais amigos, nos divertimos e sabem porque? porque não estamos em final de vida, à beira da morte, levamos ao inferno (lugar melhor não deve esperar por ela)...Enfim amigos, desespero da terceira idade, afinal, uma criatura que se aproxima dos 50 anos, com cara de bem mais q isso, tem mesmo é que correr e arrumar um enfermeiro 24 hs, afinal, o mal que acomete o ser humano pelo avanço da idade é inevitável, e animais de estimação, por mais companheiros que sejam, não trocam fraldas ou são remédio na hora certa...Entendo as atitudes da centenária da atalaia, porque na idade em q está, solitária, acabada...Meu Deus... O q passa na mente dela? Entendam crianças, pessoas mal amadas fazem isso...Que bom que nos amamos e nos sentimos amados uns pelos outros, afinal, alguém já viu ele com algum amigo? Enfim...Reflitamos sobre isso e sobre as pessoas que nos rodeiam e merecem nosso apreço, porque dela, nada mais que pena me desperta... OBRIGADA , ALISSON, VC REALMENTE ÉLINDO!

Att,

Um alguém muito especial!

ETERNIZANDO MEU RANCOR

A um ser sem paixão e sem consideração escrevi:

Espanta-me se ao perceber o teor deste e-mail você passar da terceira linha, mas saliento que o nível do texto está no mesmo patamar que e meu, sem baixaria...

Custo a acreditar em que mais a humanidade irá me surpreender numa próxima vez, a cada dia me impressiono com as ações da humanidade e me enfurece tudo que aqui vejo. De fato por ter uma formação acadêmica que tem como principal característica analisar as ações do homem, desde a sua evolução como homem primata até os dias atuais, poderia por esse aspecto agir naturalmente pensando como algo normal e corriqueiro, mas ainda custo a me impressionar com as coisas. Acredito que ainda não vivi suficiente para poder me acostumar com as ações humanas que me deixam perplexos, o que de fato era teoria agora realmente passa a está sendo lidada na prática. O que mais me deixa admirado é quanto ao uso errôneo das palavras e das demonstrações imatura de sentimentos supostamente aflorada. Há uma semana atrás me dizia que estava completamente envolvida por mim, estava apaixonada e ontem o que vejo?(risos sarcásticos) As pessoas acham que não temos sentimentos, que somos máquinas e que só basta um apertar na tecla delete para que tudo que foi construído seja desmoronado, tudo que foi dito seja desdito. Devo aqui ainda salientar que se baseado no senso comum e se tratássemos de uma ação vinda de uma pessoa sem estudo e sem nenhum currículo na bagagem poderíamos afirmar que era da ignorância mental que é atribuído e do pouco conhecimento, mas não, foste uma pessoa viajada, conheceste de fato a origem da civilização humana e daí eu pergunto, o que aprendeu com tudo isso? nada...(lamento) Aqui deixo claro que tive uma educação de interior, do sertão sergipano, mais precário impossível, mal viajei, mas nunca deixei escapulir as sábias palavras de educação que minha mãe, também, pobre mulher nordestina, proferia quanto ao respeitar o próximo, respeitar sobretudo os mais velhos e os dá valor como uma fonte sábia da humanidade, hoje vejo que o que vale realmente são tais valores de respeito o que se esvai para algumas pessoas, aqui me orgulho das minha origens e da minha forma de aprimorar meus conhecimentos, respeitando e não ferindo os sentimentos alheios, é o que as vezes analisando nessa reversão de costumes e que aqui debruço sobre o fato: certa vez criticou algumas ações de fulana, minha ex namorada e eterna amiga, alegando que a achava expansiva e fora dos seus padrões de convivência, o que sempre rebati, e que mais uma vez mostro-lhe que a valorizo mais e mais, se comparado com suas ações, pois fulana no mesmo formato que costumas rotular, criança, brincalhona, extremista e expansiva quando namorava comigo nunca me desrespeitou nem nunca agiu de forma vil e traiçoeira, sempre assumiu seu papel de pessoa honesta e quando vimos que a relação não estava mais andando, sentamos num restaurando e um olhando no olho do outro chegamos ao consenso que nossa relação chegava ao fim, o que na verdade prova que me surpreendo com tudo que o ser humano faz, pois uma pessoa muito mais velha que ele, o que poderia jamais esperar tal fato, me envia um e-mail dando fim ao relacionamento, o que aqui pouparei comentários.
Quanto ao torpedo que me enviou na madrugada de sábado pro domingo, o que de fato me impulsionou a te enviar este e-amil, pois depois de tudo iria responder com um silêncio, mas após refletir achei que obrigatoriamente devia responder a mensagem enviada, pois analisei como sendo um erro de destino a tal mensagem que reescrevo abaixo, pois nada se reflete a sua atitude no domingo, daí fingirei que não recebi o torpedo e ficarei a imaginar que o destino era outro.
"Eu daria tudo para não te perder mas um dia vem e eu deixo vc ir".
Estaria assumindo sumariamente um atestado de infantilidade e imaturidade se pedisse que jamais cruzasse meu caminho ou que se dirigisse a minha pessoa num contato mais afetuoso, mas isso não solicitarei, verei até quando a falta de sensatez das pessoas o tornam capacitadas a perceber seu devido caráter, mesmo porque quanto mais álcool existir usarei para me desinfetar, o que fiz ontem assim que cheguei em casa, me sentindo usado e sujo.
Não ficarei aqui a me lamentar a me sentir a vítima da situação, isso não faz o meu estilo, pois sempre quis e almejei ser o vilão, mas tinha medo de depois me sentir culpado por tais ações que poderiam causar futuramente e determinei que a ti lembrarei não como uma ex-namorada, um ex caso, um antigo relacionamento mas como mito folclórico que passou na minha e que muito me surpreendi e me decepcionei.

Ia esquecendo... Com toda sinceridade que posso externar desejo ao mais novo casal que se forma em Aracaju felicidades duradouras, o que na verdade eu jamais quero é me sentir culpado por eventuais desentendimentos que o casal venha a ter como foi claramente demonstrado ontem, o que mostra que o casal demonstrou-se já consistente, discutindo relação (onde eu estava nessa história heim?) quero só que sejam felizes e que seja eterno por toda eternidade.

Att,

Alisson Meneses de Sá

sábado, 10 de novembro de 2007

UM VELHO AMIGO

Hoje pela manhã estava estudando e algo forte martelou na minha consciência: visitar um amigo. Na verdade tinha ido ontem à noite fazer uma visita, mas infelizmente o mesmo por efeito de remédios estava dormindo, fiquei de hoje à tarde ir visitá-lo, mas iria à tarde, sentado na mesa e lendo sobre a história da literatura brasileira, um livro de Alfredo Bosi, me vi entediado repentinamente e pensei, como sair daquele tédio? Só foram dois segundos pra eu me levantar daquela cadeira e vestir algo decente e sair de casa; o bom é que esse meu amigo mora na rua atrás da minha, logo sair de casa e logo cheguei na sua casa. Já era algo que há muito me incomodava, pois sabia que o mesmo não estava muito bem de saúde, tinha deixado de fumar abruptamente depois de 20 anos viciado e estava com problemas na próstata, mas como achei que era algo que remédio resolvia fiquei tranqüilo, sempre fazendo promessas que iria visitá-lo, mas o corre-corre da vida não me permitia, trabalho, faculdade e monografia, recentemente um relacionamento que também me prendia, mas depois de me desprender de um desses problemas e após falar com um amigo que temos em comum soube que o mesmo não estava muito legal, estava com tireóide e tinha terminado um relacionamento de muito anos, estava precisando de fato que alguém fosse animá-lo, então foi nesse impulso que determinei que custasse o que custasse iria vê-lo, pois sempre foi meu amigo, sempre esteve presente na minha vida, jamais poderia abandoná-lo assim de uma hora pra outra, necessitava dá estímulo para lutar contra qualquer tipo de doença que o perturbasse, e assim o fiz, saí de lá prometendo a mim mesmo um retorno breve e sentir que minha presença de apenas uma hora e meia fez efeito e sentindo-se mais revigorado, Deus o ajudará a se fortalecer desse pesar. Nessa perspectiva sairei hoje de casa sabido que meu papel de amigo foi cumprida em parte, pois devo dar mais apoio em tudo que necessite.

Att,

Alisson Meneses de Sá

CHEGA DE TIRSTEZA

Fazendo um tour por todas as minhas postagens dessa semana pude perceber que só enxerguei angustia nas palavras que erroneamente coloquei, são palavras muito fortes pra uma pessoa que tem como princípio básico: viver. Ora, é certo que tive que passar pelo que passei, sai de cabeça erguida sem nada a temer, olho pra trás e vejo que tudo que fiz foi correto, não me arrependo de nada, nadinha mesmo. Deixarei essa conversa para um outro término, estou fadado ao escrever sobre tal assunto, prefiro conversar sobre as bestialidades do dia-a-dia a me agoniar em tal fato que não tem jeito. Sábado chegou, tenho o aniversário de minha mãe à noite me aguardando e sem contar meus amigos queridos que estão no Alentejo a me esperar ansiosos para saber sobre tudo que ocorreu comigo, num tem jeito, ainda terei que falar sobre o meu término assim momentâneo, mas serei sucinto na explanação, entornarei logo uma lata de cerveja antes de chegar no Jambalaia Ocean Drive e lá mandarei preparar pra mim um Martine fabuloso para contar e gargalhar sobre tudo que ocorreu, o que de fato já era esperado por todos, menos por mim. Como é interessante, as pessoas ao nosso redor conseguem perceber coisas que quando estamos envolvido, talvez cegamente, não conseguimos dá conta. Preciso me exibir hoje, preciso ser percebido e desejado, necessito que as pessoas me olhem com desejo, com vontade de morder, beliscar e degustar. Que degustem, estarei propício para ser degustado como se fosse um prato espanhol picante, ficarei a disposição de quem interessante cruzar ao meu caminho esta night, me vestirei propriamente para tal predileção, provocarei ardilosamente quem muito me desejar e se for do meu feitio me disporei aos desejos e fantasias de quem arriscar o primeiro piscar de olho. Ousadia será a palavra dessa noite que muito eu desejava, é só esperar no decorrer da semana para verificar onde esse corpo sedento por sexo irá parar.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

PERSPECTIVAS


São puras expectativas para um fim de semana, meu Ego Astral me informa que devo me dispor das energias na qual estou por receber. É bem verdade que necessito mais do que nunca, exatamente neste fim de semana, de distração, de algo que me tire do pensamento funesto que fui acometido nesta semana de muita decepção emocional. Não que queira já me deleitar nos braços de alguém para esquecer a outra parte, e sim ter a oportunidade de demonstrar o potencial emotivo que possuo, e isso demonstrando com bastante maestria buscando na felicidade e quanto essas miudezas da vida em pouco interfere na minha perspectiva de resolvê-las. Munirei-me de uma câmera digital e assim estarei pronto para prender todos os registros na qual estarei a visualizar da minha disposição de vida com um grupo. Fiscalizarei na felicidade como objetivo em destaque no meu fim de semana que chega.
O desenho de cima até o presente momente não teve enunhuma justificativa, sei lá, vi assim esse suco de manga, imagino, e postei, acho delicioso suco de manga...



Att,



Alisson Meneses de Sá

EU DESCONHECIDO

Em tempo de descontrole, de crise de identidade nos vemos numa encruzilhada de percepções sem respostas. E pra isso tudo existe uma justificativa lógica, pois quando você cresce e amadurece a sensibilidades ficam mais apuradas e conseguimos captar percepções a milhares de distâncias longe da gente. Poderia ser um término como qualquer um outro, um adeus no olhar e pronto, um desinteresse momentâneo e estava tudo resolvido. Mas não, bastou querer se relacionar com alguém mais velha para esperar dali um amadurecimento em conjunto, ou um aprendizado do mais velho para o mais novo. Assustei-me, talvez por esperar mais, e na verdade obtive de menos, é certo que advém de uma certa concessão às regras de um excelente relacionamento, o que na verdade existiu foram cobranças e mais cobranças numa só justificativa, que o meu querer não correspondia com o meu fazer, da outra parte nada de compreender que existiam antes mesmo de nos conhecermos projetos elaborados e já em execução, não entende que problemas familiares estão se eclodindo e eu deveria me fazer presente como ser que jamais foi participativo numa figura ativa no núcleo, e infelizmente o pensar só em si e a tamanha ignorância o fez tomar a atitude que foi tomada. Mas desculpas à parte, nada disso vai me transformar num ser na qual os primeiros sintomas me tomaram, extremar meus desejos de forma vil para outro tipo de vertente o que amargaria por completo o meu sentido de felicidade. Autenticarei-me como uma figura que atravessou as pedras sem ao menos pestanejar as sobrancelhas e sem mexer um fio de cabelo, demonstrando nesse fato que nenhum esforço foi atribuído para me auto-afirmar detentor de poderes inimagináveis.

Att,

Alisson Meneses de Sá

EU ME JUSTIFICO

Tudo não passou de um verdadeiro engano da natureza, tudo não passou de uma questão de destino na qual somos todos acometidos pelo seguinte fato: viver. Estamos sempre dispostos a conhecer pessoas, a viver situações, a ver paisagens, a ouvir músicas a viver e nessa perspectiva não podemos descartar os dissabores que o viver nos oferece para bem saber lidar num futuro que verá essa passagem como parte de um passado histórico e nesse ínterim de situações que a vida nos incumbe de damos seqüência a razão da história como fonte de um aprimoramento no futuro. Jamais devemos baixar a cabeça diante das situações na qual somos expostos, e não são elas poucas nem são elas rasas, são situações constantes de uma história de percurso. Não devemos lançar a culpa dos descasos no próximo que está mais próximo. Incongruências à parte o destino deve saber o que faz quando nos apresenta pedras no nosso caminho de vida, algum significado deve haver e cabe a nós fazermos as devidas decodificações e daí tirar somente as coisas boas deixando no mármore das trevas a negatividade que existiu.
Att,
Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

JORNAL DOS ENTENDIDOS


NOTA
Depois de um turbilhão de acontecimentos que conduziram o feriadão dos finados, tanto na Atalaia Nova numa manifestação que floresceu na pacata região praieira quanto aqui na capital nas pontas de esquina da vida.
* Informativo: aquele rapaz loiro e alto que não se juntou à turma da praia neste feriadão está completamente solteiro, depois de vários desentender o casal de fato chegaram as via de fato daquilo que parecia ser um relacionamento, o loiro mandou avisar que está se preparando para final de semana onde acontecerá uma ressaca naquela casa da coroa onde a acontece todo tipo de badalação. A separação se sucedeu de forma um tanto quanto informal. Bom, vamos esperar o fim de semana para ver o que acontece!
* Vai entender: aquele casal que vira e mexe voltam a ativa, daí canto aquela música: entre tapas e beijos... ai, ai! Aproveitem o clima do amor que está no ar queridos!
* Acidente: devo ainda constar que as dois bunitos que preferiram não se distanciar da capital, após saírem de casa num táxi com destino a ponta de esquina sofreram um grave acidente automobilístico, graças à Deus as duas passam bem, somente o motorista que as conduziam sofre fraturas, o caso aconteceu por voltas das 23:00h do sábado na coroa do meio.
* Fofocas: soube através de fonte fidedigna que um rapaz que trabalha na rede bancária ferveu na Ilha de Santa Luzia, quartos mais tivesses, ele entrava para sodomizar alguma moça despercebida que por lá faziam graça! Eita!! Bom aguardo sábado chegar para saber de mais e mais informações sobre este ser iluminado. O casal realmente ficou em lua de mel durante a estadia no resort da Ilha de Santa Luzia, serão daqui pra nestante conhecidos como promoters de festa na ilha kkkkkkk, sem contar aquele outro que zarpou pra ilha na sexta que na surdina atacou quem pode e saiu de lá com o coração acelerando mais forte do que de costume por alguém que lá estava, já está até interessado num acampamento, devo dizer que nessa eu irei que é pra registrar tudo e todos mais de perto!
* Ressaca: os promoters da festa na Ilha está organizando uma ressaca no Jambalaia Ocean Drive neste próximo sábado para ferver de acontecimentos que pela Ilha passaram, vamos aguardar!!!!

Att,

Alisson Meneses de Sá

SENTIMENTAL

Oi amigos, devo dizer que estou contando nos dedos pra que sábado chegue logo para poder encontrar com vocês, pois estou um pouco depressivo, por conta do término, onde a outra parte, sem nenhum escrúpulo, como se tivesse me arranjado num boteco qualquer de beira de estrada, na Cruz da Donzela talvez, não tendo o bom senso de me chamar pra uma conversa finalizou nossa relação com um e-mail fajuto, depois de ter enviado o e-mail me informando do término ainda teve a audácia de me chamar para uma conversa, aliás pra repetir o que foi antecipadamente exposto no e-mail, reneguei tal conversa, pois não queria que repetisse o que já tinha me dito por e-mail, o que de fato me surpreendeu pois trata-se de um ser vivido, com idade madura, e que deveria ser mais madura para resolver tais situações. Estou assim queridos amigos, muito pra baixo, me sentindo como um objeto que você usa, abusa e depois joga nas profundezas do inferno, me sinto como uma meretriz esfolada no recanto de sua vida, preciso encontrar com todos para poder me divertir muito e esquecer que tudo isso passou por minha vida.

Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

DESCONSTRUINDO UM POETA

Fiquei impressionado quando separastes a poesia de Fernando Pessoa para quando nosso término, num pude imaginar que alguém numa relação poderia pensar num término e o que poderia ser dito desse fim. Enfim, incongruências da vida... Mas fazendo uma análise da poesia que me direcionou percebo uma enorme distância entre o que diz as sábias palavras de um poeta sentimentalista das ações da pessoa que envia. Concordo quando o valor das coisas ou das pessoas não está no tempo que elas duram, pode ser rápido, mas marcante longo e talvez angustiante, mas no tocante a momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis, paro e fico a refletir que os momentos inesquecíveis talvez não tenham sido muitos por conta do meu tempo, coisas inexplicáveis, pelo menos ontem ficou uma interrogação na minha mente, realmente, coisas inexplicáveis, talvez um egoísmo latente, uma falta de compreensão, de um entender ao próximo a tornou cegamente infantil diante da situação na qual fui exposto. O que de fato me deixa mais impressionado é que a sua vivencia como pessoa madura e viajada a faça agi da forma que agiu, mas como diz minha mãe: "é vivendo e aprendendo".

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Fernando Pessoa


Escrito em: 06/11/2007
Por: Alisson Meneses de Sá

A DISTÂNCIA ENTRE O QUERER E O FAZER

Queria poder que tudo está perfeito, que tudo não passou de um mal entendo, querida poder dormir está noite com a mente tranqüila sem nada poder me preocupar, queria tomar café da manhã sem me preocupar com a alteração do leite, queria poder não ter problemas a resolver, queria simplesmente não ter uma irmã com depressão em vias a uma loucura, queria poder não receber a correção da minha monografia e tê-la desconfigurada, alegando tratar de um texto positivista, de uma história feita por vencedores e me sentir no vazio da intelectualidade, queria simplesmente ter o pó mágico da resolução de tudo isso que nos completa, problemas!
Depois de dezenas de ligações sem obter resposta, percebo a minha fragilidade diante de certas ocasiões na qual me vejo. Liguei somente para me redimir do erro casual de ter esquecido o horário, ludibriado no papo de amigos. Isso era o mínimo que um ser humano poderia agir. Achei pura infantilidade, acho que se respondesse somente uma ligação e justificasse no mínimo que não desejava conversar sobre o assunto, que estava furiosa ou coisa e tal. Não adiante depois de todo ocorrido ligar pro meu trabalho e perguntar se está tudo bem, se está tudo bem mesmo, seria um absurdo discutir isso. Mas se preferir já que a atitude de ontem jamais poderia ser esperada podemos ficar nisso mesmo, pois ontem me sentir um ser insignificante, algo sem valor, sem importância, pois em toda minha vida jamais tratei quem quer que fosse de forma tão vil e impensada, a atenção que atribui o meu ser é tão especial que não consigo imaginar o que o levou a tomar tal atitude, pois podem ter várias, mas acredito que nenhuma delas justifique a sua ação.
Na angustia dos meus pensamentos em estado de transformação começo a ler poemas, e tiro esta poesia de Ferreira Gullar e te envio sem nenhuma mágoa, mas ainda ferido!!!!

CARTA DE AMOR AO MEU INIMIGO MAIS PRÓXIMO

"espero-te entre os dois postes acesos entre os dois apagados naquela rua onde chove interruptamente há tempos; procuro tua mão descarnada e beijo-a, o seu pêlo roça os meus lábio sujeitados a todos os palimpsestos egípcios; cruzas o mesmo vôo fixado num velho espaço onde as aves descorram e o vento seca retorcido, amor, teu cotovelo roído pelo mesmo ar onde olhares se enderecem pela cicratização das referências ambíguas, pela recuperação das audácias, pelas onomatopéias da essências; amor!, vens, cada sono, com tuas quatrocentas assas e apensa um pé, pousas na balaustrada que se ergue, como uma pirâmide ou um frango perfeito; do meu ombro à minha orelha direita, e cntas:
ei, ei, grato é o pernilongo aos
corredores desfeitos
ei, ei, Ramsés, Ramsés brinca com
chatos seculares
bem quero que me encontres esta noite na Lago Rodrigues de Freitas, no momento exato em que os novos peixes conheçam a água como não conheces jamais o ar nem nada, nada. Iremos, os dois, como um gafanhoto e um garfo de prata, fazer o percurso que nasce e morre de cada pé a cada marca, na terra vermelha dos delitos, queridinho!"

Ferreira Gullar

Escrito em 05/11/2007
Por: Alisson Meneses de Sá