quinta-feira, 25 de outubro de 2007

BESTAFERA BURRO

Sinto-me um imbecil após a trágica noite de ontem. Numa ansiosidade sem tamanho, assim que chego da faculdade as dez e alguma besteira corro pra instalar a impressora que minha mãe resolveu comprar, descartando a outra, super, hiper, mega ultrapassada, tiro a impressora e começo logo a ler o manual, observei que não era nada complicado que na verdade eu mesmo conseguiria instalar se a ajuda de Bill Gates. Comecei a tirar toda parafernália e seguir a orientações que aquele folheto informava, mas, revertendo todo esse jogo de magia, e como sou muito desobediente não seguir as regras pelo seguinte fato, não prestei atenção de fato como se instalava, devia ter deixado o PC ligado pra assim instalar, pois, pois e, pois, deu um troço naquela b...... que não consegui mais utilizá-lo, o caralho do monitor não liga.
Segundo meu amigo isso são sintomas de paixonite, pois ficamos encegueirados e começamos a fazer coisas sem observar com cautela.
Vou usar a célebre frase da querida Copélia: “Prefiro não comentar”!
Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 23 de outubro de 2007

OU VAI OU RACHA

Nunca vi tantos detalhes, tantas pequeninas coisitas quase imperceptíveis aos meus olhos para se concluir um capítulo de um TCC, passei o fim de semana nesse dilema sufocante e angustiante, deixando de está ao lado de meus amigos curtindo uma diversão, ou comendo algo em prol de uma união fraterna com os brothers, deixando inclusive de está amando, fazendo sexo com meu amor, pois devo aqui salientar que sexo foi uma das melhores coisas que Deus fez na vida, nossa, se deleitar na injúria da devassidão é luxo, poder, riqueza e sedução... como bem afirma aquele demônio que até hoje não devolveu meu cinto Cavalera hehehehehehe, vou incluir o nome dele na lista do SPC e Serasa, enfim, sei que devolverá. Mas voltando pra aquilo que chamam de trabalho de conclusão de curso e que na verdade a sigla TCC eu denomino como sendo Trabalho do Cu da Cobra, pois é, alguém já viu o cu dá cobra? Bem assim são essas pestes, alguém consegue fazer isso com tranqüilidade sem stress?
Hoje é que venho definitivamente concluir essa bendita via sacra, almejo uma análise profunda por parte da orientadora para que possa de fato me orientar ao invés de me desorientar, minha lixa kkkkkkkkkkkk. Fico impregnado de militarismo, não vejo outra coisa na minha frente a não ser, militares, poesia e Mario Jorge.
Queria ser contemporâneo a Mário Jorge, sabe porque???? Como diz Copélia: “Prefiro não comentar”.
Bom no final deu tudo certo, entreguei a minha obra prima, ficando livre por hora, pois a segunda parte já tem data para ser entregue e mais uma vez outro corre-corre. Se bem que o segundo capítulo será mais fácil, pois já começarei a traçar o esquema que fundamentará as 12 laudas...
Por aqui vou ficando, amanhã quem sabe volto pra escrever mais e mais baboseiras!!!!
Queria transar...

Por: Alisson Meneses de Sá

QUE SITUAÇÃO!!!

Meu amor em primeiro lugar deixa eu te dizer que to morrendo de saudades, que fico atacado por saber que tem quase uma semana que não nos vimos e nos abraçamos, sinto muita falta desses seus carinhos. Fico imaginando de como deveria ser insuportável daqueles enamorados do século XVI que as vezes demoravam anos para poder trocar no mínimo olhares.
Em segundo lugar , muito obrigado pela paciência que esta tendo, só espero que esteja me substituindo nas minhas ausências, mas digo-lhe que concluir a primeira parte da minha monografia, não se está digno de uma monografia, mas estou tentando e ainda chegarei lá.
Em terceiro lugar, parece incrível mas é verdade, amanhã existe uma enorme probabilidade de não nos vermos, minha mãe está aqui, e pretende almoçar com todos os filhos amanhã, após o almoço ela quer sair comigo para comprarmos uma impressora, pois a que temos quebrou, como estou nesse processo de corre-corre de monografia necessito de fazer impressões e devo aproveitar ela aqui justamente pra comprar com ela.
Mais uma vez reafirmo que estou com muita saudade, e peço desculpas pelo contratempo na qual estou causando.

Por: Alisson Meneses de Sá

ZÉ BAIANO NO SENADO!

Prostro-me na minha escrivaninha e fico ali sentando a imaginar um formato para delinear a história que Porfírio tinha desencadeado numa palestra, quando enfatizou veementemente a saga do ex-cangaceiro de Lampião, o destemido Zé Baiano. Poderia sim criar um enredo dramático e expor de forma pesada o caminhar do cangaceiro e suas peripécias de malvadezas desencadeadas num período histórico em que a espingarda do homem sertanejo, valia mais que a lei propriamente dita, e assim o valente cangaceiro fez e refez para auferir suas conquistas.
O tempo passa e nada consigo produzir, também nada me vem a mente, ligo a TV só vejo a baboseira da política imunda que o senado ordinariamente divulga para a sociedade, leio o jornal, o que vejo... mais estardalhaço da câmara, pego a revista semanal e mais impropérios. Haja saco pra aturar tanto sadomasorquismo popular. Não sou partidário dessa agonia que nos consome.
Fico a imaginar, Zé Baiano presidindo uma Comissão Parlamentar de Inquérito no senado. Realmente não se pode acreditar, mas de Renan pra Renan, tudo é válido na terra de Santa Cruz, no mínimo sua legislatura lhe daria bons frutos pra posteridade. Acredito que no mínimo Zé Baiano marcaria com ferro em brasa com suas iniciais, muitas senadoras que por ali passam, uma delas seria Ideli Silva e sua ONG fadada a corrupção e ao fracasso, dando continuidade a seção de tortura nos deteríamos na Senadora Maria do Carmo de Sergipe, esta seria marcada pelos dois lados da face, uma por ser mulher de cabelos curtos, coisa que o cangaceiro odiava e a outra por pouco se saber de suas funções naquela câmara, e por falar em Sergipe devemos parar aqui para comentar a predisposição do nosso Almeida Lima que tanto coça o saco de Zé Baiano, digo, Renan Calheiros, é melhor calar-se como faz a senadora com bastante eficiência do que se transformar num bobo da corte como vem contracenando nosso Almedinha. Como diz um amigo “prefiro não comentar”. E sobre a fenomenal Mônica Veloso? Caso fosse Zé, o homem publicamente incriminado e deteriorado na nossa república, de fato, a mulher chocou a República, não existira brasa nem ferro no mundo a preenchesse com marca do cangaceiro.
Enquanto fico a confundir a história de Zé Baiano com as de alguns parlamentares perco tempo em avaliar a história cultural de Sergipe. Aprendendo com as danças de Cacumbi como se sobrevive nesse país de miserabilidade latente e corrupção exaustiva, daí pego meus pés bato uma vez na frente e duas vezes pra traz dando um gingado no corpo e assim fica mais fácil dançar do que compreender o incompreendido.
E de fato qual será a história que se desencadeará sobre Zé Baiano, quem sabe não toma proporções inimagináveis do que foi visto com A Dona do Baile em Divina Pastora?
E continuo a escrever... A Saga de Zé Baiano baseado na obra de Antônio Porfírio e no cordel de João Firmino...
Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

2ª EDIÇÃO DO CAJUMÃ 2007/2

Eu e Aline nos preparando para zarpar!!!!!!!!!!!!!Essa é a turma que sempre lota o ônibus da subversão!!!! Ao fundo o grande Franscisco César cantando!!!!
Grazy e Adênia duas figuras que se transformam no palco!!!!!
Demonstração da dança folclórica CACUMBI!!!!! Esses só são com crianças!!!!
Fiquei impressionado com a disposição desse menino, se todos sergipanos tivessem somente 30% da vontade de preservar a cultura como esse menino demonstrou, éramos um estado mais valorizado.
Aí está ele mais uma vez, contagiou todos CAJUMEIROS!!!!
Aí está os CAJUMEIROS e os dançarinos do Cacumbi!!!!
Apresentação da peça: O Circo de Cordel...
um resgate dos circos há muito esquecido e a literatura de cordel que deveria ser aplicado em sala de aula como sendo parte da literatura do estado.
Aí tá Francisco, ainda vestido de Mágico, cantando para a pláteia de Cajumeiros
Aí está a responsável pelo Cajumã, sem comentários para o fenômeno que é essa mulher.
A turma depois do almoço, veja a alegria, isso a alguns minutos atrás estavam se comendo de fome.
Vejam, esse aí é Marcelo, pois não queria de forma alguma ser clicado por mim, pois....
Só sai da frente dele enquanto obtivesse esse primor... tá aí, duvidou!!!!
Aí estou, acabado...
FIM

MEU FAUSTÃO

São 08:25, abro os olhos, ainda cansados, pedindo mais alguns instantes de sono, mas meu corpo freneticamente desejava desobedecer a essa imposição do inconsciente, me levanto abruptamente daquela cama, imagino meu amor ali comigo, dormindo naquela cama de solteiro, bem colada ao meu corpo que a todo instante desejava sexo, toquei no meu pênis e percebi que quanto mais eu tocava mais dava vontade de transar, me aquietei, deixei ele lá, naquela posição mas sem tocar, fui pro banheiro, tentar fazer xixi, mas meu pênis de forma alguma parava de mostrar seu poder, assim não conseguir fazer tal necessidade, sentei no vaso e comecei a pensar meio mundo de loucuras, um acidente de carro onde eu presenciava pessoas ensangüentadas no asfalto, foi fatal, só esperei alguns segundos e meu menino desobediente voltou ao normal e consegui fazer meu delicioso xixi matinal.
Queria tomar meu desjejum, comi quatro torradas com queijo e iorgut, depois descasquei uma manga e deliciei aquela saborosa fruta, queria comer banana, mas as bananas que lá em casa encontravam-se estavam todas verdes, queria fritá-las e comer com canela e açúcar, mas estavam por demais verdes, me aquietei, já era suficiente. Fiquei ali sentado naquela mesa a pensar no que meu amor fizera na noite anterior sem a minha presença, obviamente deveria está acompanhado de seu amigo Espanhol, cabia saber se onde estava não se interessou por alguém com mais disponibilidade de tempo que eu, desvirtuei tal pensamento, achei que tratava de bestialidade.
Mais uma vez era latente a preocupação de estudar e dar continuidade ao TCC que esperava por concluir um capítulo. Necessitava digitar alguns fichamentos e assim fazer um apanhado de todo material que ali possuía, necessitava fazer a introdução, não tinha idéia por onde começar... Cansei, comecei a rabiscar, saiu alguma coisa, mas pelo menos concluir a introdução, faltava somente começar o primeiro capítulo, lia e relia algumas coisas, digitava fichamento e nada consegui produzir, Mig me liga, me fazendo um breve resumo da noite anterior e lembrando que às 15:00h tínhamos um filme de arte para ver, não dei muita importância devido o que tinha ainda pra produzir. Faltando pouco para 15:00h Mig de volta me liga, não atendo porque não queria fugir da minha linha de raciocínio. Meu amor algum tempo depois me liga, aí sim, atendo, pois não faço idéia de quando nos veremos, estava vendo um por do sol fantástico, queria que eu estivesse lá, lamento, e tudo entendido. Planejamos de nos ver na quarta, após tranqüilizar com a entrega da parte monográfica. Sigo uma seqüência de estudo sem parar e exaustivamente só consigo dormir após a meia noite.

Por: Alisson Meneses de Sá

ESTÂNCIA

Depois de somente três horas de sono, me vejo sendo acordado por aquele despertador chato, não tenho nem tempo pra me espreguiçar e relaxar alguns instantes na minha cama, logo me levanto e abro logo a janela para ver a luminosidade do sol que radia faceiramente pelo meu quarto. Tomo meu banho como de praxe e degusto meu café, que na verdade não recordo o que comi, sai pra faculdade, estava me sentindo uma pessoa disposta, nem imaginava que algo poderia dar errado na apresentação do meu texto, nada vinha à cabeça, somente lembrando que poderia naquele sábado está agarradinho com meu amorzinho, ou talvez quem sabe naquela hora estava fazendo uma caminhada na praia, acompanhado obviamente da minha atual alegria. Enfim, chego na faculdade onde encontro com a turma e que alegremente se mostra disposto para enfrentar mais uma edição do Cajumã, dessa vez indo a cidade de Estância. No caminho, irreverência dos amigos num ônibus que só adentrava a espontaneidade e o bom humor, transporte esse que não conduzia a professora que sempre se mantinha na linha repressora ao conduzir a turma, era uma verdadeira Marechal disciplinando seu batalhão, mas disso estávamos despreocupados, pois era estratégico nos manter num ônibus diferente do que conduzia a professora. De fato, acredito, ela não suportaria passar o tempo daquela viagem ao lado daqueles pervertidos ou então aqueles pervertidos não agüentariam a presença policial dela. Procedeu-se a uma verdadeira festa, com voz e violão e bastante palhaçada.
A cidade de Estância realmente nos encantou com sua estrutura arquitetônica ainda preservada, as casa possuindo um estilo ainda colonial, seu memorial, ainda precário na sua estrutura de acervo, mas com uma coordenação que ainda sonha em igualar a estrutura de um verdadeiro centro de preservação da cidade como um todo. O sambaqui dança folclórico, tive que aprender a dançar e numa roda com mais de 100 pessoas a olhar tive que demonstrar, assim como outros, a minha disponibilidade na preservação dessa dança centenária. O sol era quase insuportável, a feira e suas peculiaridades, costume da população que não absorver essa outra cultura de preservação desse fator econômico que alimenta boa parte da população, não de Estância como das vizinhas que lá vendem ou compra.
A hora mais esperada era a apresentação do meu texto, e como já esperado, falhas e mais falhas, constrangimento e mais constrangimento, fato esse que aqui pouparei para não me traumatizar ainda mais, pois fiquei demonstrativamente decepcionado com o fato ocorrido.
Voltamos pra Aracaju e ainda tive disposição para assistir aula de nivelamento sobre interpretação de texto, pois essa aula me ajudará demasiadamente na composição de meu trabalho de conclusão de curso, chego em casa acabado, destruído, tendo ainda como compromisso o TCC, que me perseguia, tomei um banho, escovei meus dentes e fui direto pra cama, fechei a janela e liguei o ventilador de teto, deitei, tentei, trinta minutos de sono e o celular toca, era meu amor, estava em algum lugar que não me recordo, falou algo que também não recordo e desligou, voltei a tentar dormir, algum tempo depois Mig me liga, levanto pra atender, daí não conseguir mais dormir, me sentia elétrico, por incrível que pareça, queria fazer algo pra gastar energias, me sentia pronto pra exercitar meu corpo, jantei algo e sentei na mesa da cozinha junto aos meus livros, eram sete e alguma coisa, sento e começo a produzir textos e mais textos, só consigo parar definitivamente às 11:00h quando me sinto um pouco sonolento, fecho meus livros e guardo minhas anotações, vou pra frente da TV e de fato o sono chega, corro pra cama porque agora estou pronto pra cair na teia da tranqüilidade.

Por: Alisson Meneses de Sá

SEXTA-FEIRA

São 23:45, faltam somente 15 minutos para meia noite, estou cansado, mas sem sono, como podia isso, me acordei ás 06:20 e até essa hora não descansei um só instante, de certo forma estava ansioso para viajar, era a viagem com a turma do Cajumã, era muito divertido a viagem, mas estava meramente preocupado, pois sabia que a apresentação do meu texto ia dá errado, depois de poucos ensaios percebi que ia desandar, realmente era meu nome que estava em jogo e queria que tudo saísse perfeito, mas algo teimava em não contribuir com o que de fato imaginava.
Nossa, o tempo passar muito depressa, fiquei brincando num game virtual e perdi a hora, mas o sono ainda não bateu a porta, já são 02:09 e nada de querer dormir, odeio de fato essa minha ansiosidade, pois fico agoniado querendo ir pra cama descansar e nada, sabendo que iria acordar às 05:20 para poder me arrumar e está na frente da Universidade ás 07:00 pontualmente.
Vou pra cama e não sei o que pensar para conseguir dormir... Penso no meu amor e nos planos que faremos juntos, de repente me bate uma frustração, pois fico a imaginar meu TCC que mal comecei a rabiscar, quase nada feito, e tinha prazo para entrega do primeiro capítulo, próxima terça-feira, me bateu uma agonia, teria que esquecer planos juntos durante esse final de semana, pois a conclusão do trabalho era primordial, fiquei receoso, pois queria está mais próximo e não via possibilidades de estarmos juntos, pois se resolvesse ir pra sua casa e lá concluir, isso era sabido que não daria certo, o melhor que fazia era mesmo está distante da presença física, mas perto nos pensamentos...

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

PARA VOCÊ!

Oi, tava de bobeira no trabalho e fui ver uns poemas de Fernando Pessoa, veja o que achei... É pra você... To com saudades...
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Alberto Caeiro - Fernando Pessoa
Acordo de Noite

Acordo de noite subitamente,
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora.
O meu quarto é uma cousa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena cousa de engrenagens que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única cousa que o meu relógio simboliza ou significa
Enchendo com a sua pequenez a noite enorme
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez...

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

SENTI SUA FALTA

À noite, vou logo cedo pra cama, escrevo algo para postar no meu Blog, algo que não tem nada haver comigo, ou que na verdade tem tudo haver, são imaginações quem sabe irrealizáveis ou até quem sabe realizáveis ou já realizado, enfim, escrevo pra que o sono chegue, finalizo o meu passar tempo sem ao menos o sono chegar, vejo que é melhor pensar na vida, esquecer um pouco as minhas irresponsabilidade. Li o blog de meu primo-irmão e observei que o mesmo está um pouco de baixo astral devido algumas evidências já percebidas por quem está de fora, mas não percebida pela pessoa que vive, pensei em Ancejo que fora britalmente magoado e também se encontrava magoado. Pensei em mim, aliás, pensei em nós, nos conhecemos dia 04 numa quinta-feira onde fui seqüestrado e subitamente abusado, e hoje já faz 12 dias desse envolvimento que às vezes me faz questionar se realmente é isso que eu quero e me vejo em aprovações e testes e passo por elas ileso, sem nenhum ferimento, e dou andamento, dou segmento a esse nosso relacionamento. Deitei pensando em nós, como é fabuloso saber que tem alguém que pensa em você, nem que seja à noite, mas que pensa ou que agente imagina que pensa. Dai percebi a preocupação das pessoas que às vezes ficam deprê por não terem esse sentimento de carinho mútuo na qual estou tendo, e agora cuido em dá valor, em efetivar esse sentimento tão humilde que é o gostar!
Senti sua falta ontem à noite, pois já estou absurdamente acostumando em dormir agarradinho ao seu corpo...

Por: Alisson Meneses de Sá

RESOLVI FALAR!!!

Geralmente as pessoas só conhecem outra pessoa com um determinado tempo e é claro convivendo, as vezes as pessoas passam séculos e séculos da sua vida convivendo com a outra pessoa e mesmo assim elas não se conhecem. Já eu tenho uma vantagem favorável, devido não precisar absurdamente de um tempo enorme ou uma vida inteira para poder conhecer outra pessoa, basta tempo curto mas detalhados que arquivo do lado direito do meu diretório memorial, onde processo conforme situações e assim vou juntando e formando o caráter e a personalidade daquela pessoa e com pouco tempo já consigo tirar um raio x personalidade da pessoa em questão.
Adoro meus amigos, os tenho dentro do peito e já tenho o raio x de todos, os curto pois não vejo nenhum tipo de ameaça para o desenvolvimento de minha personalidade.
No meu grupo de seletos amigos preservo o que de mais há de sagrado temos um com os outros, sabemos respeitar um aos outros na sua mais íntima personalidade, cada um tem seu jeito de expressar de raciocinar e conviver com as situações mais adversas na qual somos submetidas, e o mais interessante que sabemos ajudar uns aos outros sentando pra dialogar sobre talvez bestialidades da vida cotidiana ou até da nossa consciência vã. Trocamos provas de carinho e respeito e por isso nutrimos essa prazerosa situação de conforto que utilizamos nas reuniões de fim de semana. Tudo é válido, tudo é aceito, desde que o respeito seja meramente retribuído e impomos limites a nossas limitações, para que não possamos esbarrar no arame farpado e morrer ali eletrocutado.
As ofensas dentro do grupo tem também suas limitações e a humilhação, esse jamais nos visitou, retifico-me, pois já fomos visitados, mas foi destruído, como se destrói pessoas no campo de concentração, asfixiando nas câmaras de gás, fingimos de loucos de surdos e achamos graça, as vezes quem humilha acha que aquela graça e por conta da situação de superioridade que a pessoa imagina está, também acho graça, mas é de piedade por saber que ali mora um ser destruidor e vazio. São outras situações que também nos fazem contar até 10, não mais três, pois é curto, precisamos contar até 10 para não estourarmos com situações diversas, vai-se relevando, até chegar o ponto de um dia a paciência já não mais aguentar e a explosão do sangue que corre nas veias tomar proporções um tanto quanto constrangedora.
Meus amigos sempre terão minha defesa pra tudo, pra sua razões mal resolvidas e pra diversidade das coisas na qual são persistentemente apreciadas. Os curtirei como se curte um romance e o respeitarei como se respeita a vida.
Saibamos entrar como amigos e nutrir ali uma saudável convivência de troca de experiência e sentimentos às vezes desconhecidos a nós próprios.


Por.: Alisson Meneses de Sá

O CONTO DA MERETRIZ QUE VIVIA NA JANELA DO ALENTEJO

Era uma rua povoada de seres hediondos e mentes doentias, era uma rua dos miseráveis dos que sofrem do mal do amor. Do lado esquerdo, numa casa em cima da outra mora ela, e ali estava ela, contando seus 18 aninhos de pura entrega aos desejos sexuais que a carne teima em ostentar. Ela se entregava àquela janela como se entregasse a um homem para o gozo da sedução, ouvindo uma música repetidas vezes, não cansava, acreditava que aquela música francesa que nada conseguia entender a transformava, lhe deixava mais ousada, com uma personalidade mais e mais acentuada. Na mão segurava um copo vagabundo de cerveja e tudo aquilo tinha um propósito real, desejava que fosse vista, só bastava isso, ser de fato percebida.
Do outro lado da rua, estava ele, pouco se sabia sobre aquele homem, seu tempo já era passado, percebia que sua idade já se passava dos cinqüenta, mas bem conservado, com um corpo ainda atlético, um Fagundes melhorado, via-se que ainda tinha hábitos esportivos e de vida bastante naturalista, mas pra infelicidade daquela moça que o via do outro lado da rua ele era um homem casado.
Da janela daquela meretriz percebia todo movimento da casa que aquele homem cinqüentão morava. Aquele homem que demonstrava ser de bastante educação naquela rua, pouco ou quase nada havia entrado em contato com ela, mas aquela quenga sempre o desejou, desde o dia que chegou aquela rua e o viu, o desejou carnalmente e seus olhares sempre foram de provocação, e quando passava por sua frente sempre rebolava mais que o comum.
Naquela noite ela tinha o visto almoçando e da janela dela ouvindo aquela música e bebendo aquela cerveja, ela se exibia para o outro lado da rua, ela observou e ria num tom elevado e comentava com as amigas de quarto que aquele homem um dia ia ser dela. Após o jantar aquele homem trouxe sua esposa, que demonstrava fielmente sua idade descuidada e já avançada, para a sala e a deixando em evidência como se quisessem responder as provocações daquela meretriz que ele tinha uma mulher. Mas aquela moça de vida fácil pensava com despeito olhando para aquela mulher idosa a prosear com seu marido, em que buteco de beira de estrada de BR aquele homem tinha tirado aquela mulher. Essa pergunta a atormentava, pois não se conformava em não ter a chance de demonstrar para aquele homem que numa noite, somente, ela era capaz de transformar a cabeça daquele macho.
Mas ela não desistia e dizia que aquele homem ainda ia ser dela nem que fosse por pelo menos uma única noite.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

NOITES QUE ME HABITA


São movimentos de corpos sedentos por alucinações de prazer e inconsciência de idéias, que persistem em povoar aquele ninho de sedução e volúpia que aqueles seres petrificados no desejo da alma se lambuzam mutuamente. São suspiros de sofreguidão e desejo de saciar aquela carne que exala sexo e prazer, são vorazes mordidas e lambidas lânguidas de pura indecência que as genitais se prontificam na ereção da loucura. Lava-se a alma e purifica-se o espírito, não o espírito santo que escarnece sobre os seres, mas o espírito de Sodoma e Gomorra que ali povoa e assusta aqueles olhos de pura entrega. Indecência da penetração, fácil entrega e cumplicidade se deteriora num só gemido de conclusão, os movimentos tomam outro sentido, de que ali está o êxtase da vida e que naquele exato momento o mundo poderia parar e o relógio deveria quebrar naqueles raros segundos, onde o esperma teima em sair e assim fazer perceber que aquilo jamais passou de um segundo de ilusão e entrega de corpos.

Por: Alisson Meneses de Sá

HOJE EU SAIU!!!!!



Arrumo minha sacola, essa é a rotina de todos finais de semana, arrumo minha vida e fujo daquilo que poderia ser meu porto seguro, saiu daquilo que me prende e me castiga e me sacrifica, da vida dupla de outros personagens que outrora tentou se rebelar e gritar aquilo que jamais me pertenceu. A sacola pesa e ali dentro tem de um tudo, tem roupas de disfarce e tem sapatos de Cinderela, tem o perfume do sono e da embriagues, tem o corre-corre da busca da felicidade, dos encontros e desencontros dos debates e confrontos dos desabafos e aconselhamentos.
Passo por aquela rua que já me é costumeira e fico a imaginar o que passa pelo imaginários daquelas mentes hediondas e decadentes quanto a essa corriqueira atitude de todos os finais de semana que teimo e praticar, passando sempre por aqueles mesmo rostos de intriga. Devem imaginar que levo uma vida dupla ou que devo ter obrigações num outro espaço, numa outra cidadela de breijerice perspicaz.
Saiu, escapulo, corro, grito, pulo, choro e rio...

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 6 de outubro de 2007

O RAPTO

O grito era calado, a sensação era de completo conforto emocional e um prazer instantâneo dentro dele que sentia ali na sua vida atual um vazio inexplicável.
Eram mãos de ousadia que passavam por todo seu corpo magnetizado e sedento de prazer e quanto mais aquelas mãos deslizavam por seu corpo os seus sentidos de prazer se acordava e dava respostas do seu desejo recíproco que ali acontecia naquele apartamento gelado e brilhante da onda do mar.
Primeira etapa, nada de gritos nem gemidos, só extrema exaltação daquilo que o sexo nos concede de preliminares, uma, outra, uma e depois outra, peça por peça são calmamente retiradas daquele corpo que nada combina naquele instante, era a fome de saciar aquela refeição saborosa, de olhar e de degustar.
No segundo instante mais demonstração de que a fome ainda não foi saciada e a vontade de comer ainda era insistente, pois é, insistente era o que o denominava na comilança.
Ficamos ali admirados com cada movimento que um demonstrava ao outro, era um perfeito jogo de encaixe e desencaixe, de monta e desmonta, de tira e bota, o ar gelado não ajudava no suor que aqueles corpos desejam expor, suor de prazer e de loucura.
No terceiro momento a vítima se sentiu confortável porque aquelas mãos eram de carícia e aconchego, ali agarrados, imbuídos de compaixão e extrema vontade de se entrar mutuamente naquele exato momento, e assim procedeu toda a entrega ao ser que te deseja. Já são 06:30 da manhã, necessitamos acordar pro mundo, é a hora da libertação, é o momento na qual o prisioneiro verá o mundo, será mostrado de fato a rua e a sociedade, antes de sair daquele ninho infecto de ousadia, prazer carnal, os olhos se olharam como se fossem diamantes brilhando no amanhecer, ali se lia uma quarta etapa, mas uma entrega de sentidos, mais movimentos grotescos de sexualidade, não importava a situação de cara amassada o que na verdade desejavam era terem mais um pouco da lembrança daqueles olhos de prazer que ambos demonstravam.
Um gozo por igual, uma completa trepada de conforto e loucura...

Por: Alisson Meneses de Sá

ORA AMIGO!!!!


Venha aqui, que história é essa heim? Diga-me que história é essa???
Não consigo compreender que história do cabrunco é essa que a outra fica te usando, te maltratando, posso dizer assim, e você nada reage, nada faz pra mudar essa situação, sempre passivo na relação, sempre apanhando, ta certo que outrora você errou, mas errar é humano, que frase mais cansativa, isso é natural do homem, caso contrário não tinham inventado o perdão e a desculpa, ora, somos frágeis e temos nossas limitações emocionais, você deve parar de se sacrificar e dá uma guinada na situação, bater na mesa com bastante força e dizer, agora quem manda na situação sou eu, quero liderar isso, você não é nenhum saco de pancadas e tem princípios que o fundamenta, razões você tem de sobra pra mostrar que a sua superioridade é capaz de desvirtuar o que você acredita que sente por ela. Deixa-a ir pro Alentejo e aí verá que a facilidade como se desfaz uma situação, você parará de se remoer e verá que seu corpo necessitará de uma nova emoção e entrará de cabeça numa, como está entrando, mas com a mente no passado, que se você não determinar voltará sempre. Você demonstra fraqueza, insegurança e falta de controle emocional, enquanto os outros tripudiam disso, se aproveitam da sua sensibilidade. Ora amigo reaja!!!!!

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

VOCÊ JÁ NÃO VAI MAIS ME DESTRUIR.

Agora sim, eu posso dizer que sou outro, renovado, gritando loucamente no radio e no alto-falante da alma que “Você já não mais vai me destruir”.
Você vai me destruir
Está acabando o amor

Você ainda não veio
Não disse, não ligou
Se vem viver comigo
Se me quer como amiga
Se não quer mais me ver
Você vai me esquecer
Você vai me fazer padecer
Está acabando o amor
Você já não me pertence
Eu vejo por aí
Você não está comigo
Nessa nossa disputa
Nesse seu jeito bom
Eu não quero saber
Você vai desdenhar
E vai sofrer / perder
Você vai me destruir
Como uma faca cortando as etapas
Furando ao redor
Me indignando, me enchendo de tédio
Roubando o meu ar
Me deixa só e depois não consegue
Não me satisfaz
Pensando em te matar de amor ou de dor eu te espero calada
Vanessa da Mata

O CURRAL


Eis que o dia chega e tenho que cumprir uma missão. Dia 02 de outubro, ensaio na sala 18 do bloco F, inicio meu ensaio e não consigo recitar a tal poesia há dois dias ensaiada, o nervosismo toma conta da situação, a professora logo reprova minha atuação e logo fico mais nervoso do que estava, mas consigo mudar o clima, dizendo que aquilo pra mim era tranqüilo, estava por demais meloso e demorado, ela desejava algo nem muito rápido nem muito longo... Quarenta minutos antes de vir à tona a situação já esperada, sinto pronto e preparado pra apresentar.
Teatro lotado, gente saindo pela tangente, o nervosismo assim voltou a me povoar e aquelas mentes saudáveis ou talvez doentias estavam com os olhos obviamente voltados para aquele palco horrendo e eu ali sentado na primeira fila aguardando a hora de subir e fazer jus ao papel na qual fui atribuído.
Logo minha vez chega, subi aqueles degraus ouvindo um zum-zum, acreditei que fosse alguém da minha turma que ali tirava alguma brincadeira a meu respeito e as pessoas cochichavam. Parei no centro daquele palco, atrás personagens históricas da literatura sergipana, à frente seres hediondos... E assim foi... O poema fala do CEASA que antes era um curral... A poesia ficou melhor do que o esperado... por mim!!!!

São pequeninas casas espremidas
Num inconsciente abraço de miséria
É de saber que foram construídas
Por centenas de braços cadavéricos
E mentes doentes
Tanto assim que o curral vive agachado
Numa faixa de terra doentia
E a noite aquelas casas decadentes
São como um batalhão de seres hediondos
Vestindo a farda suja da fome

O “Beco do Veneno” no “Curral”
E uma rua povoada de gemidos
Como um monstro horrendo
Não é uma rua de mestiços
Nem de pretos
Nem de pobres
É uma rua dos miseráveis
Dos aleijados de doenças
Dos que um dia enlouqueceram
E divertiram a cidade
Vieram depois
Pelos braços de um mendigo generoso

No Curral quem não pode caminhar
Vive agachado no batente
E aos que passam por acaso
Erguem a mão de dedos de gravetos
No calado grito de socorro
Perdem depois o movimento
Ficam como cadáveres

O Curral é o cemitério dos vivos

José Sampaio

Por: Alisson Meneses