terça-feira, 31 de julho de 2007

CONVERSA ÍNTIMA

Meu fim de semana, pois é, mais um final de semana, e esse valeu por vários, sabe quando você lê um livro de auto-ajuda e sente preparado para encarar qualquer situação, pois se sente autoconfiante e seguro para qualquer situação que venha acontecer? É assim que estou me sentindo depois de um fim de semana de aprendizado.
Nos reunimos, amigos, somente amigos, um jantar de última hora tendo este que vos escreve como o chefe de cozinha e com parcimônia me atribuo a esse feito quando é para uma causa justa e a ocasião era, de fato, reunião com amigos. Vinho gelado para quem adora, vibração ao assistir ao jogo de vôlei masculino na corrida pelo ouro no Pan, gritos e pulos, sem comentários, logo após um filmezinho para básico para relaxar.
A conversa, esta sim fez com que meu fim de semana fosse 100% concluída com prontidão, ou seja, válida, ela é minha amiga, charmosa, educada, sedutora e convincente, beirando os trintas anos, ela era a essência da feminilidade, entre uma tragada de cigarro e outra, entre um gole de vinho e outro as palavras na boca dela era sensual e sábia, parecia profético tudo que externava, um verdadeiro oráculo da sexualidade.
O assunto em voga que ela prontamente e sabiamente dominou por toda á noite era sobre HOMEM, como sempre, ela tinha um currículo garboso, sempre vista ao lado de algum, nunca segurou um, mas segundo ela, chegou em várias conclusões quanto às idades dos seus parceiros, ela orgulhosamente ressalta que no seu histórico de mulher conhecedora da arte de encantar os homens tanto de 20 quanto aos de 40. Ela deixa claro que não tem preferência por idade, pois é uma questão de adaptação, sempre temos que ceder em alguns pontos. Atualmente ela garante está só, quer dar tempo a sua beleza. Posso confirmar que ela sim tem gabarito para dá pitacos sobre relação com homens de faixa estarias condizentes para se manter uma história.
Os homens de 20 anos foi o assunto inicialmente abordado pela doutora em relações pessoais, especializada naqueles que possui a protuberância de um órgão genital entre as pernas onde excitado é capaz de perpetrar o chamariz do sexo feminino. A beleza dos rapazes de 20 anos foi sem dúvida o fator preponderante numa relação a dois, sempre capacitados com toda a jovialidade que o tempo lhe proporciona, poder mostrar o nécta da juventude para suas amigas, pois no quesito, mostrar que você está bem, para suas amigas isso é fundamental, outro fator de peso é quanto à hora do sexo, como se comportam os recém nascidos pra ela isso é fatal, o vigor, a brutalidade, está em questão, são sexualmente ativos, pra eles sexo não tem local nem hora, substancialmente isso é de suma necessidade, o problema e que pra ela conseguir chegar de fato ao prazer sexual, consideravelmente ela deve guiar o parceiro juvenil. Economicamente os de 20 anos não asseguram privilégios, pois na maioria das vezes ainda estão galgando espaço no mercado de trabalho, quando não são ainda sustentados pelos pais, isso a deixa desconfortável, ela necessita de mais segurança, a cultura e outro aspecto conflitante nos rapagões de 20 anos, o linguajar não é agradável e o interesse cultural não a satisfaz em 80% para se sentir a moça da vez prefere participar nos nichos na qual eles pertencem, mas isso é logo perceptível, seu nível é outro. De fato o relacionamento é intenso e claro, são sentimentos aflorando, num desabrochar perfeito, não existe nenhum medo e nem insegurança, pois quem está no ápice da juventude é ele e não ela.
Fazendo comparativo com os homens de quarenta anos ela também ressalta os mesmos pontos abordados nos de 20 anos. Quando tratamos da beleza os quarentões perdem feio, obviamente, o tempo não é parceiro desses homens, o tempo desgasta e como os homens têm como premissa o não se cuidar, pois se trata de um símbolo da masculinidade, fazendo com que o tempo e a gravidade modem a estrutura dos que pertencem à casa dos 40, geralmente barrigudos, outros carecas e assim por diante. Sexualmente são menos ativos não possuem predisposição para tal, um ponto positivo, sabem fazer, na maioria das vezes, a mulher chegar ao prazer sem esforços, é um mero conhecedor da intimidade feminina e economicamente já estão muito bem resolvidos, ela sempre foi vista acompanhada de homens de padrão elevado, isso pra ela era um fator preponderante. Culturalmente, em partes, e de bom agrado o homem de quarenta é mais caseiro, mais cheio de hábitos e costumes, as badalações e os acontecimentos é muito pouco aceito, e ela que adora ver e ser vista torna-se esse assunto pesado na medição, o que de mais fácil e prazeroso era o nível da conversa os gostos musicais quase sempre se adaptavam. O relacionamento é mais inseguro, mais calmo e mais duradouro, vamos por partes, mais calmo e duradouro quando se identificam nesses aspectos, a insegurança se dá por idade, sempre com o pé atrás, o medo é latente de perder, aliás, de ser trocado por alguém mais jovem e mais bonito, calmo porque a idade permite essa tranqüilidade, stress cansa, eles não estão mais disposto pra enfrentar discursos bobos na qual os adolescente adoram se digladiar, nada de imediatismo e com isso torna sempre mais duradouro e consistente, as idéias são sempre na medida do possível aceitáveis.
Como já disse ela não tem preferências, o que vier pra ela torna-se lucrativo. De fato ela demonstra segurança e consegue se adaptar nos dois meios.
Isso é que é ser mulher disposta!

Por: Alisson Meneses de Sá

SENTIMENTOS E SENSAÇÕES

Cronologicamente venho fazendo análises reflexivas sobre sentimentos pertinentes, datadas aproximadamente de um ano atrás. Acredito que seja somente sentimento que por hora me aflige e me faz perceber a real órbita na qual piso meus lindos pezinhos. Há um ano, ou até mais, percebi fielmente algumas mudanças sentimentais que saneiam minha estrutura, no sentido de caráter e personalidade, observo que exista uma grande evolução humana e aqui garanto que tudo na qual somos presenteados com sentimentos próprios trata-se exatamente de uma oferta evolutiva da espécie humana e assim devemos aproveitar e abraçar categoricamente o que temos ao nosso alcance.
Conhecido de hoje e amigos de outrora é essa definição que qualifico algumas personas que participaram, vale ressaltar o verbo no passado, do ciclo amigável e amável, posso assim dizer, pois alguns amores foram construídos com ilusões sentimentais e hoje foram desfeitos, hoje sinto uma vital necessidade de me manter distante, trata-se de uma necessidade vigente que me ocorre. Amigos, amigos de fato mantenho até hoje, são poucos, mas são presentes no meu convício, são os de ontem os de hoje e serão os de sempre. Aqueles, posso e devo assim me referir, hoje me angustiam, a linha de raciocínio não são mais as mesmas. Foi de extrema necessidade a participação destes no meu currículo, hoje tiro proveito, historicamente isso é favorável e como historiador colho os erros do passado e corrijo no presente para no futuro pode ser uma criatura evoluída.
Obviamente me assustei com tais reflexões na qual ando me prendendo e me vejo com pensamentos no passado, repito, não existe arrependimentos. Hoje praticamente evito sobremaneira está pressente no mesmo espaço com a tais pessoas que aqui ficam subtendidas, não que tenhamos nos desentendidos, de forma alguma, por mais que eu tente não consigo expressar desejo de fraternidade, a comunicação é essencial e a educação se faz necessidade para o homem moderno, pois bem, só me vejo em comunicação por pura educação que em mim é latente. É notório que as minhas expressões não condizem exatamente como pede a cartilha do bom moço e deixam escapar as expressões de menino mau que também está enraizado e de forma encoberta, só usado em momentos calientes e necessários e seguindo essa linha de percepção os mais descolados já puderam enxergar o que os olhos podem perceber.
Às vezes me vejo encurralado por essas minhas expressões de repúdio a algo que não me convém, fato esse ocorrido ontem quando estava de retorno a minha casa vindo de um final de semana reunido com amigos, de praia e bastante sol, quando estava dentro da condução repentinamente percebo que ao meu lado um rapaz cansativamente me observava e eu que já estava cansado de tanto esperar o ônibus me mantive com olhar compenetrado para frente, sem nem ao menos virar para o lado, a situação já estava irritante pra mim quando o mesmo que tanto me secava se levantou caminhou até uma das saídas e se manteve a minha frente a me olhar, obrigatoriamente não tinha a necessidade de ignorá-lo verbalmente, recorri a minha fonte de desprezo, enquanto ele me observava comecei a olhar pros pés e fui lentamente subindo até olhar nos olhos dele e dramaticamente deixei escapar uma expressão de nojo, de repúdio, pronto, foi tiro e queda, ele teve a obrigação de virar as costas, pois ficou nítida a minha reprovação.
Às vezes eu tento utilizar a gentileza da educação, mas às vezes isso não é um sucesso garantido e recorro aos códigos do menino mau, autêntico, ousado e seguro, e pros amigos reprovados percebam na minha expressão elas dizem exatamente tudo.

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 28 de julho de 2007

NOVO HINO NACIONAL

Caro senhor presidente da República brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva, venho através desta humilde carta solicitar encarecidamente que possamos mudar o Hino Nacional Brasileiro, pois na minha concepção e tendo em vista a situação pelo que passa a nação brasileira e tendo também em vista as profecias do grande compositor boêmio Noel Rosa em compor uma bela canção que retrata sobremaneira esse pesar que passa o país solicito que seja incorporado o mais rápido possível para que possamos ver os ganhadores do Pan cantarem ao receber as tão esperadas medalhas de ouro.
Solicito que seja analisada com perfeição toda a linha composta. Não querendo assim tripudiar da canção positivista que temos em voga, pois é sabido que foi retratado num determinado período da história Brasileira onde se tenha vontade de mostrar ao mundo que somos de fato brasileiro e que amamos de fato essa nação.
Brasileiro não é sinônimo de boemia? Então, Noel é sinônimo de brasileiridade!

Atenciosamente,

Samurai.sa


Onde está a honestidade?
Noel Rosa

Você tem palacete reluzente
Tem jóias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade...
E o povo já pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?
O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade......
Vassoura dos salões da sociedade
Que varre o que encontrar em sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente...


Por: Alisson Meneses de Sá

SAMURAI ATRAVEZ DE NOEL ROSA

Assim me defino, ao som do boêmio Noel rosa
Cantando e esbravejando em toda esquina
Suas letras e composições
Quando eu morrer não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela
Não quero ser lembrado como coisa e tal
Quero viver e quem sabe ressurgir das cinzas.
“Eu hoje vou mudar minha conduta
Eu vou à luta, pois eu quero me aprumar
Vou tratar você na força bruta
Que é pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa
E eu pergunto, com que roupa, com que roupa eu vou
Ao samba que você me convidou?”
E assim mudando minha história, o meu percurso.
Tenho cede de sugar a vida
E viver eternamente como uma fonte inesgotável
“Deitado num trilho de um trem
Estando amarrado e amordaçado
Sabendo que o maquinista
Não é seu parente
Nem olha pra frente
O que é que você fazia?
Eu nesse caso nem me mexia”
Mas eu gritava, gritava pra todo mundo ouvir
Que eu te amo, que eu te desejo.
Que eu me excito ao falar contigo
“Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrôt aconteceu assim
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim!”
Por isso tenho medo
Medo de viver esse grande amor
Amor que contamina
Se Noel diz
O que posse desdizer?
“Seu cabelo tinha cor de burro
Quando foge do amansador
Seus olhos eram circunflexos
Perplexos e desconexos
Um bigodão na cara indiscreta
Feito bicicleta com guidão de fora
Enfim, o velho nunca mais
Se casa com a senhora”
Será essa descrição do meu amor?
Ou puro sonho tubuloso?
A vida e as canções nos ensinam
Nos prestigiam e nos encaminham
“Seja breve, seja breve
Não percebi porque você se atreve
A prolongar sua conversa mole (E não adianta)
Seja breve (conversa de Pedro)
Não amole Senão acabo perdendo o controle
E vou cobrar o tempo que você me deve”
O mais breve que puder ser
Tenho vontade de viver
A baiana roda
O mundo roda
A hora também roda
O que pára e o meu coração quando falo com você
“Mas que mulher indigesta!(Indigesta!)
Merece um tijolo na testa
Essa mulher não namora
Também não deixa mais ninguém namorar
É um bom center-half pra marcar
Pois não deixa a linha chutar
E quando se manifesta
O que merece é entrar no açoite
Ela é mais indigesta do que prato
De salada de pepino à meia-noite
Essa mulher é ladina
Toma dinheiro, é até chantagista
Arrancou-me três dentes de platina
E foi logo vender no dentista”
Será capricho
Chamego
Rotação da terra
Ou ovulação
Da maldade do feitiço
Ousadia perspicaz
Batam-me, mas me amem.
Porque sou indigesto e daí.
“Não espero mais você, pois você não aparece.
Creio que você se esquece das promessas que me faz.
E depois vem dar desculpas, inocentes e banais
É porque você bem sabe
Que em você desculpo
Muitas coisas mais”
Por mim, tem que espere
Tem quem queira
Quem sabe até um bêbado na esquina
Um cachorro abandonado
Tem quem me queira
Não fico só
Tenho imaginação e sonho
Tenho mão pra masturbar
E pra finalizar:
“Malandro é palavra derrotista
Que só serve pra tirar
Todo o valor do sambista
Proponho ao povo civilizado
Não te chamar de malandro
E sim de rapaz folgado”
Pois é, agora só folgado!!!!!

Músicas: Noel Rosa
Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 21 de julho de 2007

GRANDE SERTÃO: VEREDAS

IMPRESSÕES INICIAIS


Vertiginosamente vejo-me obrigado a tecer comentários abruptos sobre as primeiras impressões que a obra de João Guimarães Rosa inicialmente me traz como leitor. Haja vista que estou debruçado na página 155, sendo que a referida obra possui 624 páginas em todo seu bojo. Que me perdoem os aficionados e seguidores de Guimarães, mas inicialmente a obra, que é um marco bibliográfico do mesmo, deixa a desejar na afamada obra. Sou simplesmente um leitor que pouco entende de esteticismo literário, mas que entende sobremaneira do gostar da leitura. Declaro-me um apaixonado pelas obras de Nelson Rodrigues e seus calafrios de situações reais e pouco imagináveis como Vestido de Noiva, Toda Nudez Será Castigada e dentre várias outras obras, mas sempre abro espaço para saborear outras vertentes literárias e neste momento leio a longa história que celebrou Guimarães, chegando a ser televisionada por uma grande emissora de TV. Texto narrado em 1ª pessoa tendo como personagem-narrador o foco de sua longa caminhada.
Excessivamente o autor abusa irremediável do neologismo regionalista que de fato torna a leitura demasiadamente cansativa. Ouso fazer aqui uma comparação de uma outra obra regionalista que sabe cautelosamente aproveitar desse artifício neológico e situá-los no texto, falo de Raquel de Queiroz quando escreve Memorial de Maria Moura, outra obra também televisionada e que deu destaque à autora. Nesta obra saboreamos sabiamente os novos termos as novas palavras que o regionalismo nos obriga de fato. A princípio o autor nos dar a impressão quanto à negação que é exposto quanto às verdadeiras personalidades dos personagens foco, falo de Riobaldo e Diadorim. O autor tentar negar o verdadeiro gosto de Riobaldo, tentando nos fazer acreditar que o mesmo é um jagunço normal como os demais, o que na verdade não o é. Riobaldo nitidamente faz várias e várias descrições sobre Diadorim, quanto a coisas que este última o impressionava descrições sobre Diadorim, outro jagunço do bando que se disfarça de homem para viver acompanhado do grupo e assim tentar se vingar, o que de fato me intriga é quanto ao personagem Riobaldo que pouco se mostra interessado pelas mulheres, fato esse que ele nega descrever sobre elas e sobre suas relações de amor, que acredito serem forçadas. O que de fato levo a acreditar é quanto à frustração de Riobaldo em se tornar um homossexual que se esconde a todo custo para poder sobreviver nesse meio social de preconceito e violência. Já Diadorim, levo a acreditar que a mesma é lésbica, de fato realizada, vale ressaltar que até onde parei a leitura fica imperceptível saber a verdadeira sexualidade de Diadorim, faço essa comentário por saber da história por já se tratar de uma obra já muito conhecida. O lesbianismo de Diadorim é latente, notório e perceptível aos olhos de qualquer leitor, levando também em comparação a obra de Raquel de Queiroz – Memorial de Maria Moura, onde a personagem principal Maria Moura torna-se uma justiceira e a todo custo quer vingar seu passado, formando assim bando de jagunços, mas o que a autora jamais deixa escapar é a feminilidade da personagem, buscando sim traços masculino pra amedontrar alguns homens, mas sempre externando a mulher como força motriz.
Quanto ao final não consigo recordar e também não forço essa lembrança, só desejo que o autor não meta os pés pelas mãos e deturpa o que inicialmente está exposto, continuarei enveredado nesse Grande Sertão e ver o que Guimarães Rosa ainda tem a me oferecer.


Por: Alisson Meneses de Sá

DEDO CONLONTERÁPICO


A essência de um verdadeiro dedo
É o dedo conlonterápico
Ajuda em tudo
Do cafuné até no enfiar...
Até Madona faz o que direi eu.
Dedo plastificado
Dedo ousado
Dedo vital
O vício da masturbação
A solidão saciada
A vontade instigante
A volúpia da sem-vergonhice
O consolo bem resolvido
A triste história de Alice
Deusa da limpeza
Abuso conseqüente
Vertigem de sexo
Melhor que uma simples orgia
Imaginação sagaz
Imagem de um mundo virtual
Mexe, remexe, mexe remexe.
Sai um, sai dois, sai três.
Gemido de prazer e dor
A podridão de um dia de digestão
A dança do acasalamento
Dedo lésbico e dedo sexy
O prazer da feminilidade
Você se conhece?
Complexo de desigualdade
Contrato dedal
Infinito até quando dure
Segura, domínio e despreocupação.
Dedo artístico
Dedo vaginal, dedo anal, dedo conlonterápico
Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A ESSÊNCIA DA AMIZADE!!!

Já li em algum lugar:
“Amigos agente escolhe
Parentes não”
Não sou hipócrita
Só me comunico com parente quando este me convém
Amigos de fato tem nossas preferências
Gosto em comum
Personalidade que se assemelham.
Amigos temporários são os da infância
Pelo destino vão viver suas vidas
Mas pelo coração existem sempre lembranças.
Wagner, Valéria, Jana e Manoela.
Amigos atuantes e atuais.
Sabem se divertir
Olhos nos olhos quero ver o que você diz
Saber perceber quando o não gostar é verdadeiro
Surubas, bacanais até já rolaram
Amizade de vanguarda e silenciosa
Álibi para um crime perfeito
Um namoro sem beijo e sem sexo
Torcida pelo sucesso
Convenção das bruxas
Nostalgia dos anos 80
O virtual imperfeito
Pretérito
Votação ao ar livre
É fechação social
Suportar a podridão
Gritar loucamente na janela
Reuniões, chá, jantar, cinema, boate, shows.
Ancejo, Thiago, Miguel e Bruno.
Ex-amor não é amigo indefinido
Faculdade só restou um:
Valmor... Salvo pela sodomia
Ademais, coleguismo momentâneo.
Energia saudável e positiva
Exclusão do pesado
Amigos carnais, os virtuais não valem.
Sem cobranças e sem ciúmes
Confiança incondicional.

Por: Alisson Meneses de Sá

INFÂNCIA ROUBADA


O filme Infância Roubada que passou semana passada no cinemark é indicado para aqueles que são adeptos de filme cult, filme que na vertente intelectual se posiciona fora dessa rotação americana/hollywoodiana. Filme ganhador do Oscar de melhor película estrangeira em 2006, sul-africano e que retrata sobremaneira o cotidiano da favela de um país subdesenvolvido. Poderíamos afirmar que Cidade de Deus é suficiente para mostrar o conteúdo de desgraça que se passa nesse submundo. Infância Roubada dá uma outra vertente, nos mostra de forma simples e menos pesada a relação das gangs, mexe substancialmente com as nossas emoções, o conflito no final do filme é intrigante, tem que ter estômago para ver o final, pois chegamos a questionar se o errado é ser o certo, isso é latente e fatídico, sabemos que o absurdo existe mas que essa conseqüência terrorista e desmedida pode abrir a porta para um novo caminho. Vale a pena conferir, recomendo procurar nas locadoras. Confesso, duas lágrimas escorregaram na minha face ao final do filme.

Por: Alisson Meneses de Sá

CULTO EVANGÉLICO

Todos hão de convir comigo que culto evangélico em formatura já um módulo fadado, ultrapassado, retrogrado e obsoleto. No meu ver, de pessoa prática e a frente desse nosso tempo, aceito categoricamente a idéia de um evento num só, fazendo num só espaço o culto evangélico, a missa católica e a colação de grau, usando essa explosão de acontecimento conjunto num acontecimento dinâmico. Concordo que a aula da saudade deva acontecer á parte, é um momento único e fundamental para o formando.
Fui à formatura de minha prima ontem à noite, que está se formando em Serviço Social pela Unit, cheguei pontualmente, nossa, devo confessar, um tédio, que demora, meu rabo já estava quadrado de tanto ficar sentado, se bem que os bancos deveriam nos dar mais conforto, deveriam ser acolchoadas, mas tudo bem, mantive a posse, minha sorte foi que irmão mais velho da formando estava ao meu lado, ele é meio surdo, ri horrores, dolores e liquidificadores com ele, queria comentar detalhes, quem era bonito que não era, quem estava adequadamente vestido para ocasião ou quem não, o pior era que tinha que comentar tais detalhes num tom de voz um pouco elevado para o moco poder ouvir, as pessoas ao nosso redor ouvia todos meus péssimos comentários.
À francesa foi a forma mais educada que encontrei para me retirar, após obviamente uma seção de fotos e blá-blá-blá.
Sábado me farei presente com grande estirpe na colação de grau e prometo poupar comentários e nem me encostar da criatura surda.

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 18 de julho de 2007

ACORDADO

O despertador toca, aquele barulho me faz sair de um sonho cheio de pecado luxurioso, me acordo literalmente excitado e com a cueca molhada, meu pênis resiste a normalizar, queria ficar ali deitado, roçando meu corpo naquele colchão, tentava lembrar detalhes daquele sonho, queria lembrar do rosto, quem me tocava, quem me desejava, quem fazia perpetrar a plenitude do sexo. Desejava mais do que nunca repetir aquele alucinado, mas prazeroso sonho, não me recordo se cheguei a gozar, a desarmar o néctar da fornicação. Concordo que namorar nessa situação e bastante favorável era essencial, ia querer fazer o repeteco custe o que custasse. Desejava alguém ali para me chupar, para me lamber e me fazer um ser digno das leis que servem como premissa para uma ótima sacanagem. Por hora me guardarei, deixarei essa minha ânsia de libertinagem de fornicação para um momento apropriado. Saiu da cama às pressas, já estou atrasado, um banho gelado resolve essa situação periclitante.

Por: Alisson Meneses de Sá

MEMÓRIAS DE UMA INFÂNCIA

PARTE - I

Dia 13 de julho, aniversário de meu avô materno, a família viaja para o interior, necessitam ficar mais próximo do patriarca da família. Minha rebeldia de adolescência não se foi, prefiro ficar. Ligo para que essa falta seja menor, pelo menos era o que imaginava. Setenta e poucos anos, a voz era trêmula, senti que sua felicidade era vibrante pelo tom de voz, todos estavam lá ao seu lado, reclamou obviamente porque eu sempre não me fazia presente às comemorações familiares, a resposta nem eu mesmo sabia, mas ele já me conhecia, sabia obviamente porque eu não compartilhava com essas emoções, findo o meu diálogo feliz, com uma missão cumprida de neto querido que ainda tem prestígio.
Bruscamente ao me despedir me vêm à lembrança subitamente de quanto tempo já vivi ao lado daquele homem, já marcado pela velhice e pelos seus problemas de saúde que impossibilita de aplicar seu vigorosos truques masculinos, pelo menos ainda mexe com as meninas que se atrevem a lhe dar ousadia. Símbolo de trabalho, responsabilidade, dignidade e honestidade.
Dentre muitos momentos de acolhimento paterno que ele sempre nos dava, lembro-me de minha infância, por volta dos 11, 12 anos de idade, eu, meu irmão e alguns amigos da vizinhança sempre passavam nossas férias do mês de julho na fazenda que ele possuía, a localização das terras não pertencia a Itabi, cidade na qual sou criado, já fazia parte do município de Gararu, cidade vizinha. Sempre nossas férias de julho eram na fazenda e as de janeiro eram na capital, esse ritual se dá até os 14 anos quando termino o ensino fundamental em Itabi e venho concluir o ensino médio em Aracaju, já que isso era tradição em toda família, colocar seus filhos para estudar fora, pois o ensino era precário.
A fazenda era perfeita, as terras nunca foram exploradas por completo para nos que ousávamos a nos aventurar nelas. A casa ficava no alto, dela dava pra ver toda a extensão da fazenda e dava pra verificar tudo o que acontecia no que movia a fazenda, a vista era ampla de todos os lados a casa era cercada por uma cerca de arame farpado e dentro seus cômodos eram dois quartos um com duas camas de solteiros e a outra de casal, uma cozinha enorme e duas salas bastante ampla e arejada, nas salas e nos quartos tinham vários cabides de armar rede, este era a habitual forma de dormir de meu avô, enquanto nos sempre dormíamos nos quartos. Bem distante da casa logo abaixo existia um curral, um depósito de alimentos e uma fábrica de queijo, ali próximo tinha uma casa, essa casa foi a primeira que meu avô morou logo que comprou a fazenda, por volta do início da década de 80.
O que de fato movia a fazenda eram os gados, centenas de cabeça de gato, outros animais também eram criados como cabras e galinhas. No plantio lembro-me do cultivo do feijão do milho e já no final da palma que alimentava os gados.
O que de fato nos impulsionava a sempre ir com meu avô para fazenda era o que a geografia do local nos proporcionava. A fazenda era delimitada por riachos enormes que tinham como afluente o Rio São Francisco, aliás, eram vários riachos, mas só um nos divertia, era o único que nunca secava os demais eu jamais os vi cheio.
Passávamos por volta de 15 dias, sempre voltando as sextas e retornávamos no sábado após a feira na cidade, meu avô tinha negócios a tratar na feira, coisa de pecuarista. Antes de terminar as aulas, meu avô sempre nos alertava em comprar o nosso material de divertimento, o anzol de pescar e o estilingue, era tudo perfeito, arrumávamos nossas mochilas e ficávamos ansiosos, esperando meu avô chegar na porta da nossa casa com um jipe amarelo.
Acompanhávamos todos os afazeres dos vaqueiros que meu avô possuía, um deles era um filho que meu avô tivera numa relação extraconjugal e que morava na casa de baixo com sua mulher e sua filha. Assim que chegávamos no sábado à tarde depois de uma viagem estressante, mais de 1 hora numa estrada de barro, chegávamos e logo, logo arrumávamos nossas roupas e começávamos a planejar nossas traquinagens, à noite chegava, o silêncio tomava conta, não tinha energia, com isso a luz existente era do lampião que meu avô logo ligava, para nos descontrair daquele tédio vigente à noite meu avô comprou uma TV portátil, bem pequenina que era TV e rádio, somente assistíamos a novela das 7 e o telejornal, depois tínhamos que desligar pois a TV era a bateria. Sempre alguns vizinhos se chegavam à noite para conversar, pegar alguma encomenda da cidade ou ver os netos do “seu Luiz”. Cedo acordávamos, não queríamos perder nada, queríamos ver tudo aquilo que a fazenda nos proporcionava, desde o apartar do gado, leia-se, separar o gado leiteiro dos que eram provisoriamente improdutivos e dos bois, até o colher do feijão. Observávamos curiosos tudo o que se passava, eu sempre medroso, ficava sempre a observar fora do curral, como se tirava leite da vaca, meu irmão e nossos amigos sempre entravam e ousavam pegar nas tetas das vacas e tirar o leite, cheguei até a tomar o leite bem quentinho, mas logo após me foi dando um nojo e nunca mais tomei. Após esse ritual íamos tomar o café da manhã, após o café queríamos fazer algo, tínhamos duas opções, acompanhar os vaqueiros a cortar a palma colher feijão ou tomar banho no riacho, a segunda era a melhor, mas meu avô nunca deixava, queria que agente estivesse sempre acompanhado de um adulto, mas na verdade o trauma persistia, o falecimento de meu tio mais velho afogado no Rio São Francisco onde o corpo só foi encontrado mais de um mês depois, mas o que nos deixava excitados era justamente a desobediência, dizíamos que ia pescar ou que íamos atirar nos pássaros com o estilingue e íamos em direção ao riacho, divertíamos horrores mas depois sempre tínhamos que ficar com as roupas estendidas na grama para secar o mais rápido possível para poder retornar.
Almoçávamos e logo após tirávamos um cochilo, à tardezinha a nossa diversão era pedir aos vaqueiros para selar o cavalo e saíamos disparados pela vizinhança a fora explorando aquelas terras.

Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 16 de julho de 2007

PAN, PAN, PAN!!!!!

Devo dizer: “com a rotação do planeta as princesas ficam enjoadas” essa frase foi dita no belíssimo e bem humorado texto do filme “Princesas”. Pois bem o seleto grupinho este sábado deu de Princesas enjoadas. Uma tava gripada, não queria se expor, a outra fez companhia, o casal também não arriscou sair, um ia fazer prova pra concurso a outra resolveu ajudar na concentração, outra foi atender um pedido, mas logo voltou para casa e a outra ainda arriscou a sair do casulo.

Domingo, como de praxe já, um filme de arte pra descontrair da noite anterior, o que barulho no cinema? Isso mesmo, também só tinha as primeiras cadeiras pra sentar, culpa de quem???? Comentários fundamentais daquele que dormia acordava, dormia acordava, puro frison das ginastas olímpicas. Pós filme, assistir jogo na orla, quem diria, chamar atenção é pouco! Argentina ousa fazer gol, a equipe olímpica acontece, todas com martelo que serve pra quebrar caranguejo usado por estas figuras para bater a mesa, protesto, queríamos bloquear o gol da Argentina, ousadia do maitre! Fez com que o garçom recolhesse todos os martelos da nossa mesa! Vou dizer, mesmo assim ninguém ficou quieto!

Transnacionalizados estávamos com as ginastas artísticas brasileiras, tanto as femininas quanto os masculinos. Queríamos ver o Flip-Flac carpado, os saltos mortais tanto no solo, no cavalo nas barras assimétricas e nas paralelas. Um certo trio garante fazer o repeteco da Jade Barbosa, Daniela Hipólito e Daiana dos Santos no próximo PAN, quero só ver! Chamem pela graça de Deus Xanaya Xaxayanna! Final: um pagodão que Mariat fechou mais que a Jade Barbosa na barra!

Por : Alisson Meneses de Sá

MÉNAGE À TRÓIS!!!!

Pela estrada a fora, eu vou bem sozinha
Levar esses doces para a vovozinha
Ela mora longe, o caminho é deserto
E o lobo mau passeia aqui por perto
Mas à tardinha, ao sol poente
Junto à mamãezinha dormirei contente

A respiração é profunda, o caminho é longo,
Parece que era a primeira vez, mas não o era.
Logo queria chegar, mas quanto mais queria
Mais era distante o caminho.
O local era novo a pessoa já era conhecida
A terceira passei a conhecer
Olhares desconfiados, imaginando o que acontecesse ali.
Fingi ser aquilo normal
Não queria expor meu nervosismo,
Afinal já era conhecido como profissional
Já estava excitado e era visível
Deixarei o cicerone conduzir a situação
Conversas paralelas surgiam, ajudou a descontrair
Meu desejo era tirar a roupa ali mesmo e dizer: venha!
Toca em assuntos picantes e sensuais
A música era agradável, o vinho também
As pernas se tocam, respiro fundo e olho nos olhos
Um sorriso provocante e sensual é dado
Ciceronear é pedir, pedir um beijo entre os desconhecidos
Assim o fizemos! Sem toques, era a exigência.
Só ligados pela boca
Após, beijo a três. Lambidas e sussurros
Sinto passar a mão
Fico mais e mais excitado]quero logo tirar a roupa
Somos conduzidos à cama de casal.
Tiramos as respectivas camisas, a roçar os corpos.
Tudo muito lento, ao fundo a música tocava
Venda-se os olhos
Toques por tudo que é espaço corporal
Sinto algo molhado no meu ânus
Meu pau também e acariciado e logo chupado
Soam gemidos de prazer
Aquilo era essencial, prazeroso...
Camisinhas são postas, a venda permitiu!
Lambidas frequentes nos peitos e nos cunhões
Alguém pede para ser introduzido
Começo a chupar um peito!
Lambo alucinadamente um corpo sedento de prazer dos pés a cabeça
Penetro! Enquanto, isso alguém passa delicadamente a língua na minha bunda.
Gemo alto! Aquilo jamais deveria acabar...

Eu sou o lobo mau, Lobo mau, lobo mau
Eu pego as criancinhas
Pra fazer mingau!
Hoje estou contente,
Vai haver festança
Tenho um bom petisco
Para encher a minha pança

Por: Alisson Meneses de Sá
Música: Braguinha

quinta-feira, 12 de julho de 2007

CENSURA A TATUADA? JAMAIS!!!!




Em toda a intrépida história do Brasil brasileiro no chocamos com as ditas: administrações autoritárias ditatorial, tendo como motor desse sistema à censura que nos priva de expor a verdade, com intuito de não prejudicar o estado, leia-se o governo e o administrador. É como diz Montesquieu em Do Espírito das leis quando ele fala sobre o governo despótico – o homem é uma criatura que obedece a outra criatura. Continuando com o pensamento de Montesquieu, o mesmo afirma veementemente que em alguns casos a censura deixa de ser uma opção e passa a ser uma obrigação para o estado quando este está em volta de um sistema desregrado, um sistema em que a libertinagem e debandagem fazem o papel principal.

Talvez essa minha pré-reflexão sirva de conselho para mais algumas pessoas.

Recebi há três dias atrás um depoimento através do orkut, onde uma moça que aqui não revelarei seu nome, mas que me deixou intrigado e meio confuso, pois a menina ficou indignada com o que escrevi a seu respeito numa notinha aqui no meu blog “Histórias à contar”. Então assim que li o depoimento, fui rapidamente verificar o que de demais eu tinha escrito, já fui acessando e já me criticando, porque acredito que as vezes pego pesado, mas ninguém jamais havia me criticado tão severamente como a criatura expôs no seu depoimento. Ao verificar o texto intitulado “A tatuada II”, pude verificar que não existia nenhum exagero da minha parte. Nesse caso resolvi, com parcimônia escreve o texto que segue abaixo para essa minha amiga.

“Quando faço a sátira a respeito da atitude de se fazer uma tatuagem, estou na verdade dando uma pitada de humor para as loucuras dos outros. Não que eu ache ridículoquem se tatua, pelo contrário, ainda terei a coragem de fazer uma nas minhas costas, o que fiquei impressionado foi nas circunstância como foi feito. Ressalto ainda que quando mando a tatuada fazer trabalhos domésticos não é para menosprezar essa tal função, digo isso para solicitar que ela se ocupe mais, preencher um vazio permanente, porque dou enorme valor às pessoas que executam os afazeres domésticos, como dona-de-casa, empregadas, domésticas e diaristas, considero um trabalho primoroso, digno e sempre fico a observar a quem faz isso com sabedoria e tranqüilidade, ouso fazer alguns desses afazeres, pois acredito que em vidas passada fui uma mulher que tinha como labuta o fazer doméstico, daquelas mulheres que esperam seus respectivos maridos para jantar.

Vivemos em “liberdade” e ainda mais num país “democrático” fazemos do nosso corpo aquilo que bem entender, umas usam para mostrar suas belas formas, outras preferem dá prazer, já outras usam para tatuar e talvez pra se martirizar mais ainda.

Quando a verdade vem à tona e dói é porque algum efeito deve ter causado.

Viva o amor, viva o saber amar e viva os que amam e que são também amados.

Jamais espere que eu vá ludibriar as pessoas que AINDA considero como amigas, pois não sei impulsionar o trágico. Não sei falar o que não vejo, nem impulsionar aquilo que acredito que não dará certo, faz parte da minha personalidade, prefiro me calar se a verdade dói. Saibamos dá a volta por cima e saibamos nós dá o real valor."

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 11 de julho de 2007

“HIPOCRISIA”


Ontem à noite por volta das 23:00h recebo uma ligação que me deixou até o exato momento perplexo, transnacionalizado, como diz um grande amigo, do outro lado da ligação estava um coração dilacerado, alguém decepcionado, um ser que depositou todas as suas razões de um passado atuante num novo formato de se entregar ao verdadeiro amor, isso pude perceber nas entrelinhas, pois na verdade o que foi exposto foram gritos de liberdade, que aquilo tudo doeu, mas que já estava sumariamente resolvido, precisava falar, esbravejar, queria colocar para fora a angustia.

No primeiro momento acreditei que aquilo não passava de uma brincadeira, um ciúme básico, mas conforme o tempo passava mais a idéia de brincadeira era menor, sinceramente tudo aquilo era verdade, ele jamais ia brincar dessa forma. Por um instante fiquei atônito, nossa, várias coisas vieram à mente, desde o momento em que conhecemos a figura torpe até o último instante que estivemos juntos na festa de aniversário.

Realmente levo a crer que o caráter, a personalidade que tanto fez enaltecer, no fundo, no fundo era em troca de algo. Foi tanto moralismo nesses quase um mês de relacionamento que eu que me considero descolado, completamente me deixei enganar também. Levo a crer sem dúvida que não passou de encenação. Fui taxado de – (vamos dizer assim) “moleque”, que não queria nada sério com ninguém, promíscuo etc. Pois bem, posso ser tudo isso na qual me descreveu, mas jamais levei uma relação mentirosa adiante, jamais fiz dedicatória exaltando um amor que nunca existiu pra ninguém. Costumo tratar a pessoas com quem me envolvo com dignidade, respeito, nunca enganei ninguém, deixo sempre claro o que pretendo, nunca menti nem nunca enganei.

No dia do aniversário, justamente no dia do aniversário, cadê a seriedade que dizia possuir, um amor não acaba da noite pro dia sem motivos reais. Não sabe o que significa o dia de aniversário na verdade. Isso marca, fica registrado.

O que mais me espanta é quanto à frieza como se negou, como se termina uma relação, de um dia pro outro, coisa inexplicável e jamais entendível. Creio no ditado budista onde diz que todo mal lançado o retorno é dobrado. Espero um dia que esse sentimento de desprezo jamais caia sobre sua consciência, não queira nunca sentir o sabor do fel.

A cretinagem a hipocrisia, o mal caratismo não faz parte do nosso convívio saudável, quem sofreu todas essas mazelas saberá, com toda inteligência que eu sei que possui, se sobressair, acredite, teu ser é superior, inabalável e inatingível.

Hasteamos a bandeira da liberdade, da sinceridade porque isso nos temos, e da honestidade que alguns ainda não sabem dar o real significado.

Por: Alisson Meneses de Sá

##### SHOW DE SENSUALIDADE!!!! ######

Soneto da fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa (me) dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes
Fotos: Samurai.sa

terça-feira, 10 de julho de 2007

BADALADA FESTA DE ANIVERSÁRIO

Vamos começar bem, vamos começar com o debutante Miguel Ventura.

Esses são os convidados VIPs, Éder, Duque, Bruno, Miguel o aniversariante, João Lucas no meio, eu e Fagner.

Jooão Lucas, a festa de fato foi dele, pois quem mais aproveitou.

Alina, essa é de chocar!!!!

Juscelino e Jackeline irmão e cunhada do aniversariante.

Duque e Bruno só na alegria de Jhá!!!! Milagre o copo tá cheio!!!!

Sem comentários!!!!
Alina, veja a tatoo dela. Um luxo! Permita-se kkkkkk

Eu e Alina só close para as fotos!! E olha o passarinho!!!!!

Ancejo e Alina também só no close!!!

Tio e sobrinho, só diversão!!!!!!

Essa daí deu close pra tudo que foi digital! Cada piscada era um flash!

Miguel e Ancejo – os residentes!

Eu e Miguel! Atrás é um varal mesmo!!

Os irmãos – Davina, Miguel, João Lucas (filho de Juscelino) e Juscelino.

Grupo do veneno – Bruno, Fagner, Éder e Duque. Fagner quase se engasga!!!

O aniversariante closando com os venenosos!! Kkkkkkk, Já tinham destilado!

João Lucas com os dentes verde, Jackeline, Miguel e Juscelino.

Hérica e Alina só no carão!!!!

Hora dos parabéns e quem faz a festa? João Lucas!!!!!!

O grupo seleto deseja felicidades ao aniversariante.

Alina e Ancejo! Vejam Ancejo antes e agora!!! Transformação!

Eu, Alina e Ancejo closando!!!
Por: Alisson Meneses de Sá

domingo, 8 de julho de 2007

HISTÓRIAS A CONTAR!



Varre, varre vassourinha...

Alguém sabia que essa marchinha foi tema da campanha eleitoral de Jânio Quadros? Pois é teve gente que aproveitou essa marchinha pra cantar numa certa boate e varreu tudo que passou pela sua frente!!!! E, varre, varre, varre vassourinha...

A tatuada I

Chega nas telonas próxima semana a mulher-aranha, pois é, com o sub título: Permita-se!!!! Nossa isso é que é predisposição, ousadia e saber se oferecer! Adorei o estilo cinza da loira cabeluda, um arraso mesmo, será o novo visu da mulher-aranha.

A tatuada II

Transnacionalizado fiquei quando soube que uma certa persona tatuou nas suas costas o nome da sua ex. Minha gente, mas o que é isso??? A um passo da loucura!!!!! Tranque-na no manicômio, pobre morena, dá pena, dá dó, mas fazer o que né? Conselho já não se tem mais pra dá! Minha fia, vá lavar um prato, passar ferro, varre uma casa. E tome-lhe tapa na cara!

Debutante

E bailou por todo o tapete, e deu piti, e foi fotografada e se fotografou, e comeu e bebeu e como bebeu e beijou e limpou e varreu e recebeu e saiu e dançou mais e depois terminou numa cama de casal...

Solteiras e Antipáticas

Enquanto umas varrem na noite, outras se deliciam pela data comemorativa, outras mostram a sua tatuagem, duas moças deram uma de antipáticas durante toda à noite, aff, um nojo, ninguém encostasse nas bunitas que levavam coice!!!!

Casal romântico à vista

E no é que mais um casal está se firmando no grupinho. Meu chá de camomila please! O que foi aquilo heim no niver daquele outro? Quanto beijo quanto amasso, quanta esfregação e dava continuidade dentro do carro, uma dizia – um frio aí fora. Sei, ta boa!!! Chupe essa manga, descasque essa goiaba e arrote essa gala.

A do ACRE

Mas minha gente vamos dá um ACRE??? Esse é o sloga da enfermeira parteira obstetrícia. A proposta é dar um bordejo e demorar muito tempo, sabe-se fazendo o que né? Cala-te boca. A resposta para a demora é – você sabe onde fica o ACRE?

Juntas pra destruir

Mas me digam, que grupo seleto foi aquele que se juntou no niver da Tranca para falar mal das ladras e das retardadas de aju? Minha gente não queiram nem saber a lista seleta desse grupinho, todos venenos foram destilados, a sessão era bem organizada, cada cobra destilava seu veneno em tempo já programado. Pobres criaturas que foram alvos de crítica, juro quase não sobraram gente!

Fotos do Samurai

Após a debutante escolher e selecionar suas fotos para serem postados no seu álbum do orkut, o fotógrafo Samurai irá postar algumas e fazer comentários sobre as figurinhas carimbadas. Aguardem!!!

Visão do paraíso

Na verdade o aniversariante deu um presente básico aos seus convidados, sabe como? Levando seu irmão para a festinha, minha gente tiveram umas bonitas que passaram mal e quase chamamos o SAMU. Vamos dá um ACRE?

Confissão

Devo dizer que antes da chegada mais que esperada da Xaxarolê e da Bebel a festa parece que seguia um velório básico. Gestante a dá piti, casais brigados e fazendo cara feia, namoros entediados! Ligações mil, aff, faltou paciência na de cá!!!! Após a chegada, um bate cabelo afrodisíaco, reuniões de envenenamento, fofocas a se noticiar, bom, acontecimento!

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 7 de julho de 2007

PRÓXIMO FIM DE SEMANA




E quem diria!

Próximo fim de semana estarei só em casa!!!

Dias 14 e 15! Hummmmmmmmm

Sou um neto desalmado.

Aniversário de meu avô no interior!!!

Não irei, não me apetece viajar!!!

Sozinho em casa quem disse???

Farei uma seleção de quem terá o privilégio de passar uma noite comigo!!!!

Correm as apostas!!!! Fantasmas do passado jamais!

Tem que possuir no currículo inteligência!

Pode rolar até mais que uma pessoa!!

Quem sabe, orgia, ménage, sacanagem, suruba, pegação ou um jantar romântico, vai depender.

Aproveitarei esta tal popularidade!!!

Vamos ver qual o efeito!!!!!!

Por: Alisson Meneses de Sá
POPULARIDADE


Jamais pude imaginar
Ser popular é chato
Tem que ter saco!
E eu que sempre necessitei
Vejo-me encurralado
Assustado quem sabe
Popular no ginásio
Continua na academia
Nos corredores
E onde tudo isso vai parar?
Sim, as fotos ajudaram.
Eram só insinuações
Nossa! Fui julgado pelo senso comum
Exibicionista, GP, coisas do tipo.
A beleza da arte corre longe
Não estou a venda
Já disse! Masturbem-se.
Só uma semana basta para exibição.
Glamour demais.
Imagino quando me expor nu
Conforme vi ao mundo
Exibindo a protuberância do meu pau.
E a maciez da minha bunda
E viva Cazuza
E viva a canabis sativa
Sexo só com segurança.
Piti de estrela?
Ainda não
Piti só sentindo o peso de minha mão.
Calma! Paz na terra.
Popularidade sim
Invasão de privacidade nunca
Se sumir do MSN por um tempo?
Um teste! Um acontecimento.
Orkut, o mundo de olho!
Orkut, fotos mudadas.


Por: Alisson Meneses de Sá

CURTA METRAGEM

Sumido do grupo teatral há um ano, eis que surge um convite...

Iniciei no grupo HistoriArte interpretando a protagonista da “Revolução da Mulheres”, onde a personagem Valentina juntava várias mulheres de uma polis para juntas, vestidas de homem, tomarem o poder e instituir formas de governo voltado para favorecer somente as mulheres, todo o texto era voltado e baseado num contexto antigo. Dando continuidade, pude apresentar dois personagens numa mesma peça, “Romeu e Julieta”, sendo este encenado numa feira medieval realizada pelo curso de história, onde interpretei o Rei que julgava e sentenciava Romeu depois de ter matado o primo de Julieta, também interpretei o Frei que casava o casal e que também leva a culpa da trágica morte por produzir o veneno. Seguindo cronologicamente as apresentações do grupo, vale ressaltar em períodos alternados, a obra “Fausto” de Goethe onde pude interpretar o diabo Menphistifles que induzia Fausto a cometer as maiores atrocidades possíveis, lhe garantindo o rejuvenescimento eterno em troca de sua alma, na minha concepção a minha melhor interpretação nos palcos. Após, seguimos com o projeto “Fausto Cardoso”, onde escrevi, dirigi e interpretei Guilherme de Campos irmão de Olímpio Campos, Guilherme era no período o presidente do estado de Sergipe, presidente naquela época era o governador de hoje.

Depois de um ano afastado dos belíssimos textos históricos-literários e dos personagens que me fascinam, recebo um convite inesperado para participar de um curta metragem interpretando uma espécie de Antônio Conselheiro. Momentaneamente o convite foi aceito, estou ansioso, gratificado e emocionado de poder apresentar nas telonas tudo o que me fascina. O projeto ainda é pequeno, ingênuo, mas com uma proposta histórica relevante, pois esse é o único objetivo do grupo, expor de forma educativa e cultural o prazer de estudar a história através da um ângulo muito pouco usado.

Curta!

Por: Alisson Meneses de Sá

RECADO (IN)DISCRETO


Amiga...
Uma hora ao telefone!
Segundas intenções sim.
Sempre outras intenções.
Lucrar, lucrar e lucrar.
Que pena. No final dei um não.
Por enquanto essa vai ser a resposta.
Vira e mexe algo é pra mim.
Sei da sua situação.
Sociedade desfeita. O erro!
Dificuldades a vista?
A minha é atual.
Que pena que não enxerga.
Empreendedorismo, é tino e esperteza.
Não confunda amizade com negócios
Quer saber meu status?
Ora! Não estou a venda. Solteiro sempre.
Festa para a loira paulista!
Ela merece? Hum!
Muito estardalhaço para a chegada.
Se ela tiver amigos aqui saberás se virá.
Não insista! Fiquei chocado no Rio.
O que era um passeio a três.
Tornou um passeio solitário.
Nem tanto, foi melhor só.
Já dei uns pegas!
Águas passadas não movem moinho.
Figurinha repetida não preenche álbum.
Cumprimento por educação.
Ela não te destratou em Sampa?
Foi passado?
Pois é! Penso diferente.
Deixe de estardalhaço.
Não seja a súdita recebendo a corte.
Família Real no Brasil! Um luxo.
Sem comparações meu amor!
Tomamos o semacol básico.
Despertamos da arte de ludibriar.
E saibamos cultivar a amizade verdadeira
Ta dado o recado.
(in)discreto!

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A REPERCURSÃO DA NUDEZ

Toda nudez choca?
E como choca
Choca para o bem e choca para o mal
Para o bem se torna hilário
Impressiona, satisfaz.
Da vontade de comer
Quero levar pra casa
Escravizar quem sabe
Prender na cabeceira da cama desnudo
Para o mal se torna ridículo
A inveja mata
O absurdo do absurdo
O pudico contemporâneo
A escrachada pornografia
Mas, pouco me importa.
Os acessos não param
Mais e mais adeptos
O corpo não está como desejado
São só insinuações, provocações
Pessoas transnacionalizadas
É uma chocar provocativo
Mas cauteloso
Convites são freqüentes
Orgias, namoros, amizades, curtição...
Quem tirou as benditas fotos?
Morrerão sem saber
Acreditem, J. R. Duram ou até Darlam
Várias insinuações
Surgem fantasmas inimagináveis
Sorry Doctor!
Sua vez já passou
Fantasmas do passado, jamais.
Ousadia sim, destempero não.
Vaidade, quem sabe, marketing, jamais.
Para as venenosas...
Destilem, sou vacinado.
Ainda tem mais, estão guardados.
Mais provocativa mais nudez.
Na hora certa será exibido
Toda nudez deve ser apreciada
Toda nudez será castigada
Masturbem-se, pois só assim...

Por: Alisson Meneses de Sá

POUCO ME IMPORTA!

Fernando Pessoa

Pouco me importa
Pouco me importa o que?
Não sei: pouco me importa


Alberto Caieiro (heterônimo de Fernando Pessoa)
Poema Inconjuntos

Pouco me importa o choro da criança
O riso do lagarto
O sertão esverdeado
O suplício do descrente
A solidão do infame
O tambor da macumba
A graça do gozo
O sono do pênis
A perplexidade das beatas
E a compaixão dos pudicos
Pouco me importa a canção cancioneiro
A viagem repentina e a morte que os leva
A pobreza dos outros
A vitalidade dos esfomeados
A sede dos tarados

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 3 de julho de 2007

INFELIZMENTE AS PESSOAS PARTEM

É como um sopro, vem leve e sorrateiramente nos afasta dali. A sabedoria divina nos determina tarefas a serem cumpridas em terra, e quais são essas tarefas? Até quando temos o prazo para cumpri-las? É difícil de entender a criação do mundo imagine essas diretrizes determinadas pelo criador.

A pouco recebo a notícia de que uma grande amiga da família falecera, uma velha amiga da família, Maria José, mais conhecida por assim dizer como Maria José de Cícero ou da Prefeitura, residente na cidade de Itabi onde trabalhava já algum tempo na Prefeitura daquela cidade. Uma mulher que era lembrada por ser destemida de tudo e de todos. Separada do seu marido há muito tempo foi levando sua vida sozinha e com muita dedicação aos seus filhos e netos. A família Meneses Conceição sentirá estremada falta dessa mulher que sempre esteve presente nas comemorações e reuniões familiares. Que Deus a tenha, coloque em um bom lugar porque sempre foi um ser iluminado!!!

Saudosamente: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 2 de julho de 2007

WHAT HAPPENED?


Todos estão atônitos, não sabem o que de fato aconteceu com a minha atitude desmedida e impulsiva.
O que acontece?
Uma ducha gelada pra mim resolve tudo.
Erros e acertos. Todo ser humano é passivo dessas circunstâncias. O bom é quando segue essa ordem, pois é mais conveniente errar e depois acertar do que acertar e posteriormente cair no erro. Do sábado para o domingo me sentir o pior dos seres habitados em terra, errei, hoje sei que sou melhor e superior do que senti naquele momento em que resolvi ir embora, acertei. Um budista me disse certa vez que todo sentimento ruim que temos e quando expomos de forma cruel, emite ao espaço uma forte carga negativa, retornado para você em outras circunstâncias, talvez com uma carga mais carregada. Levo a crer que essa análise é real e como isso é concreto. Senti-me um aboneco de estimação, sabe aquela coisa que você tem, que é seu, está ali pra qualquer hora, mas quando chega o novo, aquele já não é mais interessante. Quando pensamos que estamos vacinados contra qualquer tipo de praga somos subitamente surpreendidos, mas é como acredito, as energias negativas emitidas saberão retornar. Lady Vingança me espira, mas seria mais energia negativa emitidas, basta o aquecimento global. E tudo se resolve após uma ducha gelada, conceitos de antes são dizimados, o idiota de outrora será o Átila de hoje. O mundo gira, o tempo passa a vida é curta, saibamos degustá-los com sabedoria e inteligência. Meu mal era a extravagância, aparecer era o que me impulsionava. Agi sem pensar era comum. Queria e tinha a mais real necessidade de ter todos os holofotes voltados para mim, talvez fosse esse meu erro, onde irei acertar. Desde menino sempre soube chamar atenção, até mesmo quando minha mãe me dava uma pequena palmada e eu corria para casa dos meus avós relatava sempre coisas a mais e coisas muito absurdas por sinal, cheguei uma vez a fugir, mas não passei mais que 4 horas escondido, já na minha adolescência interiorana sempre quis agitar a acidade, mesmo ficar mal falado, mas necessitava ser acontecimento. Dizem que é o signo de Áries que é impulsivo, desmedido e ousado, pode ser também. Estou aprendendo a dosar e colocando nos exercícios físicos toda essa energia acumulada, é numa academia é andando de bike pela cidade é correndo na treze, aos poucos isso será cuidadosamente acertado. A minha felicidade está dentro de mim, não necessito de alguém onde eu possa descarregar toda a responsabilidade. Pobres criaturas que me tomam como idiota e besta. Tolas criaturas. Não souberam colher o fruto que plantou, tempo perdido. Um dia hei de me deparar naturalmente com minha outra metade, segundo uma sábia cigana, ainda vou encontrar meu grande amor e quando isso acontecer o amor será celebrado. Outra vidente disse certa vez que meu grande amor não está aqui perto, está longe e que um dia o destino nos juntará. Seria completamente tolo se levasse essa visão ao pé da letra, mas também não descarto, ta aí, um dia acontecerá, de uma forma ou de outra, só não me desesperarei e nem me bloquearei. Que sumam os fantasmas do passado, todos sem distinção de cor, de raça nem espécie, como diz minha prima e comadre: figurinha repetida não preenche álbum, e para os novos que surgirão que tenha calma e paciência não sou beijinho de moça em festas juninas, me vejam como uma lagosta, bonita de se ver, difícil de comer, mas em compensação é saborosa ao comer.

Por: Alisson Meneses de Sá

PECADO

Colocando numa medida de zero a dez, onde dez é a pontuação máxima para a mais completa educação, simplicidade, a mais simples delicadeza que um ser possa chegar, já o zero torna-se o oposto, a brutalidade, a extravagância, a humilhação, percebo através desta medida que sou capaz de chegar em questão de minutos de zero a dez ou vice e versa. É impressionando como sou inconstante, parece até mágica, ultimamente, obvio que me aproximado ao nível zero da situação, atualmente beiro ao cinco e a proposta e me manter no zero.
Percebo ainda que dos sete pecados capitais não pertenço à avareza nem a inveja, esses não estão presente na minha personalidade, mas a gula, a luxúria, a ira, o orgulho e a preguiça estão constantemente presentes no meu histórico doutrinar. E o que impera de fato é a luxúria com um pesar também na ira, a preguiça, o orgulho e a gula com menos peso.
A luxúria pelo fato de a sexualidade me dominar, sou viciado em sexo, adoro ter experiências novas no sexo, pele com pele, isso me fascina, sinto cheiro de sexo a todo instante, tento diariamente me controlar e quando não me controle, rola de fato o cinco a um. A ira também se faz presente pelo simples fato de eu não possuir um equilíbrio nas minhas ações, me achar no direito de gritar e quando bem achar necessário, uma válvula de escape pronta pra explodir, só custa encontrar a situação. Na terceira escala vem o orgulho com menos intensidade que as demais, sou egocêntrico, pouco se percebe nisso, mas não faço nada que eu não queira, e se juntar o orgulho com a ira aí sim a explosão está de fato pronta, pode ter certeza chegarei em questão de segundos a uma baixaria básica. A gula segue seu quarto lugar, adoro comer e quem não gosta? Realmente só as anorexas, mas tirando essas loucas a vida é comer, necessitamos comer, o meu pecado é as vezes comer além do limite, sabendo que depois passarei mal, numa menor escala, devido isso não ser uma constante. Seguindo a quinta colocação chegamos à preguiça, esse de fato é pouquíssimo, adoro me movimentar, adoro está em circulação e não tenho preguiça pra nada, desde que me impulsione, porque se depender de mim fico parado mesmo. As duas que não classifico na minha personalidade é a avareza e a inveja gostaria de ser de fato avarento, só assim controlaria muito as minhas finanças, coisa que não faço e não sei fazer, a inveja jamais me fez parte, pois sempre penso que DEUS dá o peso da cruz conforme o pecado do pecador.
Isso é o que forma a tão extremada personalidade deste que vos escreve.
A meta agora é dizimar ao mínimo possível essas atribuições que são lançadas em favor de um novo samurai.sa.
E só aguardar!!!!

Por: Alisson Meneses de Sá